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segunda-feira, janeiro 19, 2015

Palavras como espadas - quando a palavra vem do peito - liv'berta mais não esmaga... nem corta nem ameaça - palavra de vida a vida consagrada

Palavras… dizes… palavras já há demais… palavras tenho por ti e por mim…


wicked games
of 
love
to 
play

play stations
of 
trains
to 
never
land
to 
never
stay


Tristeza… é uma palavra… que te diz?
Solidão – é uma palavra… de que fala?
Que são as palavras senão ecos de uma voz mais profunda que a mente não iguala?

jogos estranhos
chefes de fretilin
crianças
de 
lugares
de outrora´
que assinalam
Timor
sua
verdade
verdadeira
ho(n)ra
Nossa Hora


Como vês – só perguntas…
Certezas nenhumas, como se navegasse – num barco sem leme nem velas, nem carta de marear… ao som das marés, à espera, da mensagem deste amplo mar…

se conseguisse
que as palavras
fossem mais fundo
do que a trave
do que o escudo
do que o gelo que gela o coração mais mudo

 deste mundo
jamais oriundo
ponto e elo d eligação
com o nosso lar 
nesse outro lugar
nesse outro mundo
a renascer
em nós
devagar
sem se notar
sem se ver
semsepautar
sem se conhecer
recordar
 que nos é doadoa rever
outra vez
no espelho
de um dourado luar
nesse mesmo
unico lugar
ai
tu
e eu
eu em ti
tu em mim
voltaremos
aser
assim
voltaremos
a nos reunir
voltaremos a nos encontrar

se conseguisse
que a vida 
que em mim contenho
se abrisse
 e à luz desse
todo o ser que assim
em vida retenho

se conseguisse

se conseguisses

seriamos

muito mais do que um
seriamos 
tantos
tantas

que 
nenhum ser
nenhum algo
neda mais se poderia interpor
entre o que era
que foi
e o que
ainda está por vir

desde este 
"estranho sol pôr"
até ao alvor
ainda faltam horas de solidao
dias e momentos 
da mais pura loucura ou sofreguidão

se conseguisse encontrar as palavras
que dissesem o teu sim
mais do que o teu não

junto de mim
ecoassem elas
também assim

se eu
encontrasse 
em ti
em 
tua voz amiga
visão

caminho

perpsectiva

mão sustida
em
 mão d' irmão...
como umasó vida
um uno coração

uma afim e semelhante opção




E fico-me – nos socalcos das maresias, recantos com paredes de coral
Até que a maré venha e me reviva, e me leve para não mais voltar
E de novo vogo – sem leme, sem vela e sem rumo… de novo me deixo levar
Pelas ondas – não sou eu onda da vida? – até onde elas me queiram deixar

a sós
entre estranhos que se fazem familia
an após anos
aniversários´nventadoséntre malarias que fia«cam
e gentes que partem
todos os anos
todos os dias
seres quelutam
 seguem
perseveram
pelo bem estar de quem fica

quem são
quem se mostra
quem dá um passo em frente
e a sua coragem
assim
demonstra

serás
serei eu
que fiquei

para sempre 
énterrado
entre as ondas
de um mar
que pacificico
me deixou
assim
gelado

sem mais brio ou coragem
sem maior
intenção 
do que regressar 
um dia
a essa estranha terra

por ora vazia
do 
teu coração

um dia
quem sabe
mão em mao
de
 irmã para irmão

quem sabe
um dia
quem sabe
mais não
(vazia)
a tua humilde
simples
vera intenção 
tua verdade mais sublime 
assim
entregue
mão em mão

olhar em olhar
em 
sorriso amigo
igual
de 
espr'ança
de algum dia 
voltar a reencontrar

através da Luz Viva
noutro olhar reflectida

reconhecimento

"añoranza"

palavra
temperança

amena 
simbolizando 

 mesma forma d'esprança
manifestando

vida 
feita 
gente
feita 
de 
novo 
criança

vida que se encontra
depois de ter caminhado
por entre a bruma
se ter ido
se ter perdido
reencontrado
regressado

pouco a pouco
sem ter parado
sem ter cessado
nem desistido
nem se deixado
nem esvaído
nem 
ter
assim
de 
si
mais além
nada aquém
mais nada
sem ter vergado
sem ter 
assim
triunfado
assim
sem ter
posse
ou 
poder
nu de vontade
ou 
querer
a ti te ter visto
sem querer 
te entrever
ti
qual um pequeno
que 
assim assumisse ver
sem nunca te conhecer



para junto
de nosso
lugar
para junto desse escondido
e tantas vezesesquecido
esse submisso
esse omisso
lugar de sealçar
esse lugar de honra devoção e vida a se emostrar

e a 
nostalgia
que tantas vezs
qual nota fria
qual ave
vesper
qual cotovia
noslembra
o que bem nos dizia
que algo por dentro
acalenta
e ainda ostenta
a memória viva
da vida vivida

desesperança
com a sua saudade
de  um outro tempo 
sem tempo
de um rosto sem idade

que sempre alcança
qie parece matar por dentro
e que por dentro nos salva
por dar a origem e o sentido
do camiho vivo´
que se transforma
em cada paso´dado

que para seu proprio sentido
antigo
assim se faz
(sempre se fez)
assim avança
aquilo que
em verdade
tu
(eu) 
ÉS



quando a lepra tudo invadia
era a força que não fugia
ingenuidade
de quem ia
sem saber como ajudar

(e assim lá fiocu
algures 
perdida
esparando
ainda
quem a possa encontrar
tanto...

de entre os tempos passados

em 
vida de novo evocar

se brilhou uma vez´
brilhe assim mil vezes mais
anos e anos
na 
sombra lacrados
assim condenados

entre sombras a pairar
seres cinzentos
de dias nevoentos
que nos são dados nestes tempos 

friamente 
optar

sem objecto, objectivo ourazão para 
aind apor aqui
seguir
e perseverar
écrr na huamna razão
e na propria vida
por dentro a nos falar

assim se deiuxar
e assim
se abandonar
éntre tantas linhas propostas
que nenhuma seja assim

afim
nosso verdadeiro par...
nosso verdadeira caminhar
nosso verdadeiro andar e verdadeirolar a chegar
a se reconhecerése faze de vagarém cada passo novo a se descobrir
e partilharém cada novo araço
além do fogo baço
que nos engole e nos pretende nas brumas assimenterrar´de nos vermos aocmo aparencia
entre a fria ciencia a vã gloria de querer e poder e comandar
entre todos esses ecos
e eroos
nanoite
uma voz silentecontinua a nos chamar
uma voz presenteúm calor candenteúma luz um farol´por nós clama
o nosso veraddeiro nome chama´para nos despertar de entre esse escuroe frio
essa forma de vazio
de estar e assim andar

ese é o brioá chama ade b«novo evocaró nosso destino
o centro primeiro  u principio pfinal

sem essa estamos qual  marinheiro
sem céu estrelado
sem algo que lhe de sentido e norte
sem bussola nem mastro 
de algas rodeado
simplesmente sargaço
basso
por todo o lado
por onde passo

visão ocluída
assim eferida

assim esquecida
a entrada ou saida ou sentido de vida 

neste jogo de entrelaçar´vidas e caminhos e dons a separtilhar...



lembrar o sol que se põe 
rocha fria onde jaz escondido
lembrar ´
que 
entre o mais escuro 
do 
frio
racha a rocha
pelo calor nela retido




ou 
coração de vida a inflamar ou opção esquecida
ao ser retida
atirada
para o poço de todos os outros
dias
confinada

entre
caminhos
alheios
se 
apagar...

como tudo navida
sendo dinheiros
ase usar
ou gasrtar
nós na vida
igual
mente
velhos
a partir do momento
que já nada
ou ninguém
nos possa usar
aqula profissão antiga
e particular
transformada em formade vida
de uma nação inteira
de um mundo 
dito novo
que de amor 
poderia 
ver
um novo
dealbar
e
que assim passa a existencia
para a mais obscura forma de a "preservar"
existir
sem nenhum lugar

onde 

verdadeiramente
se poder chegar

era
virtual
na que escuros algozes
preparam o programa a desenvolver em cada dia ou manhã
em cadarelação a se encontrar
em cada pessoa em cada curva
a nos condenar ou salvar
coms istemas de medida
para pontuar
se segundo uma estranha
e obscura linha
ficamos no topo ou na base da sobrevivência dos sonhos
que assim
dia a dia
nos roubam e guravam
e assim repetindo
numa fita infinita
que nunca mais acaba
ficamos
gravados
enerrados
diaapós
dia
ano após
ano
este 
eternidade
dos mortos em vida
que 
sendo vivos
permanecem meio enterrados

com chip que se avizinha
colado
onde menos se espera

de 
todos
escravos
sem saber 
exactamente
quem são 
nossos 
novos
verdadeiros 
amos




se toleras
o que se estáa passar
quea constituição
e a geração
após geração
estão
de um apenada
de um click
dado
no nada
virtual
a limpar
a apagar
qaul del
ou esc 
assim
semmais
adeus
portugal
adeus vida
prometida
pelos predecessores
garantida
adeus mundo de paz
de justiça
de opção capaz
por se entregarem
os que nos guardarem
a ideias
de nunca acabar
como alice
semmaravilhas
feitas pequenas
e desgraçadas
"astilhas"
de um sonhoq ue era para se erguer
e em coragem
e vida
e verdade
e opção livre
de livre gente
nesta 
nossa
idade
ser
realmente
porto
de graal
porto
de gente livre
e bem mais cabal



fomos avisados
não fizémos caso
fomos mais do queavisados
primeira
segunda
agora terceira
silenciosa
silente
que se entromete
entre a vida
e a gente

que desgarra
patria mada
gente amada
igualmente
que separa
os que podem
dos não pudenttes
que separa
os que sabem
dos que sabem
e formadiversa
igualmente
que afunda
tristemente
no abismo
de se deixar
uns e outros
umas e outras
forma crua
e cruel de terminar

e os que se deixam
dormir
em bancos de jardim
a morte a parir
esses são cada vez mais mais
para as corporações
e os seus milhões
nem contam
nas estatisticas oficiais

são milhões que crescem
nem nasem
se 
desvanecem

desde os quarenta e tais
desde que terminou
o ultimo espectáculo
de ver e de deixar
a propria vida
dignidade 
Humanas
assim
se 
enterrar



tantas imagens
de jovens e crianças
para depois
se transformaremém seres
além das esperanças
aqui plantadas
e semeadas
assim teriam´de ter sido
bem resguardadas
como se privatiza
o inalienável
como se desfaz o fundamento estávelcomo se entrega a saude de uma nação
corporação
como Viana é de um Grupo
 Braga na saúde de outro

quando assim
nem deixa
nem permite
a nossa
SOBERANA CONSTITUIÇÃO
quem
sabendo
assim
ajudando
sem saber
compreendendo
quantos queima
entre tantos

quantos

de si para nós
de nós para si

se está 
é 
a forma e caminho
para fazer o povo e o sentido´para fazer amiga e amigo
feliz

então é caminho de loucos em terra de estranhos
é 
caminho de profanos
em 
terras que nunca dantes navegamos

chamemoslhes 
"pantanos"

esses olhos que nos viram nascer
já não são dos nossos

são dos que os compraram para bem os fechar
são dos que os pagaram
para bem se calar

  dos 
que deixaram
assima vida vender
se esvair
se perder

se prostituir
em seu pilar central
se deixar ir
e assim ruir
a vbida
que é 
em si mesma 

inalienável direito 
UNIVERSAL

igual para quem pague
para quem não

igual
(se uns caem
as outras 
também cairão

se uns nos deixamos
as outras nos sguirão

se os velhos não servem
e as velhas também não
se as crianças não nascem
óutros sim
óutras 
também não)

para quem tem ou não tem cifrão
igual para quem mame e para quem não
igual para quem dê de mamar e assuma
que é esta 
a "loucura"
que vem para nos libertar


substituir mais de mil anos de caminhos
feitos juntos
caminhando para além 
do que
dos que

agora

nos 
querem vender ou comprar




assim cresceram
os que nasceram
para se enterrar

em taxas de sonho
de pesadelo e de medo

para se reescrever
dia a dia sem cessar




quantos todos os dias
nesta nova
guerra fria
partem
sem comissão
de vitima
nem estatuto
sem assistencia
nem pranto
nem luto

quantos se esvaem´qeu tiveram mãe
que assim
bem cuidou
até chegar a idade
de competiré se integrar
na roda da vida
a se render 
a se drogar

com drogas cada vez mais baratas
para  a verdade da vida anestesiar



vidas privadas
privadas de vida
sem ter entrada
no 
mundo da opção 
por devoção

nem desse outra
triste opção
mais 
do
saída
de 
uma
vida
VAZIA




irmão
você
vai-me deixar morrer
nas ruas
desta cidade
onde o amor
se esvai
para bem
benefício
da 
nossa
estranha vaidade
da nossa flata de coragem
e responsabilidade
de 
tomar
opções
de 
ver de onde vêm
para onde vão
os 
milhões
que 
nem animam
nem novas vidas
nem famílias
nem livres opções

para quemsão afinal
quem os gere tão mal...

nesta cena
de teatro
de 
"pesadelo de noite de inverno"

ninguém sabe
quando estará
no 
paraíso

de suave e a gosto
"sorriso"
dalso
quanto a snotas
que a vida
de jovens nos dá
pois não julga apropria vida
poq ue não há forma de em verdade e vida julgar
metodologias
e ciencias exactas
colocadas
em vidas
que são 
tão quel

LIVRES
como em bem
a bem dizer
em bem saber
em bem aprender
desde que aprenderam´
a ouvir
da vida
o proprio ser
como todas
a maioria
sem estar
da 
vida
em 
despedida
são livres
são quem são

são além
desta
actual
muito mal

manipulada opção



MILHÕES
para "ablaçoes"
de 
orgãos genitais

nestas terras
de 
"iguais"

milhões
se 
registar

na terra do nunca
e no caminho que vai 
lá p'ro mar
para onde ninguém mais
possam
os 
possa
chatear
ajudar
ou 
chegar


milhões para equalizar
que sempre assim esteve
igual
não seja esta ahistória
de mais de mil anos
deste Portugal
que 
ainda "temos"

tantos
tantos
por cada novo dia
mais milhões a derrapar



somos todos
nesta barca a naufragar
o que nos assola
nem é vento
nem é vaga
nem voz
de 
voz tola

é
 uma banca
internacional
é 
um mal geral
uma cotação
de 
co-participação
que fende
quem nos defende

e se associa
com quem menos queria

assim sendo
corporativa

assim sendo´
empresário
émpresária
da 
noite
p´ro dia



dia a dia
para
zona mais deserta

chamarada de solidão
queimando 
vida 
obra 
história 
intenção 
de 
nação

queimando coragem 
de quem queira
defender
sua prórpia forma
de ser
e a de quem 
nem queira
nem assim se queira se quer intrometer


escondendo-a 
baixo nova bandeira de fina aragem

queimando a história e a tradição 
de uma 
digna 
nobre e soberana 
nação


essa
onde
cheio
cheia
de 
vida
ninguém mais entra
procuras o indferno de dante
diaa dia
está aqui
90%
dos que morrem
nos bancos de jardim
são homens
como estes
iguais
a ti
e a 
mim
nde programaá casa ag«brigoé o porvir
ondea justiçãoa social
que nos dizemándare m comissões e amizades
que nos dizem andar
"por ai"...






quando
será colocado no inferno
taõ depresa se sobe
no mundo da banca
como depressa
esse mundo
qualquer

VIDA
HUMANA
DESBANCA









até que nem a propria vida
queira 
"aqui"
ali
assim
jamais entrar
pois nem é bem recebida
nem condições
para
ser vida
e de 
verdadeira 
vida se chamar

Algo
nos está a deixar
mais conzentos
em cada dia a passar

algo nos estáa findar
pouco a pouco
e por dentro
nossos sonhos
sem formaem cada negação
da vida
e da via
que nos foi dada a andar

dizer
à 
popria vida
não

deixar-se levar
pela política do milhão
deixar-se entrar
nos 
salões de ocasião
nos que pagam
os 
pudentes
para que os seus
já salientes
ou 
os seus 
incipientes

não deixem de se encontrar
nesta fantasia
dantesca
onde 
dia dia
acção a cção
no 
mercado bursátil
dizemos à vida
"NÃO"




nem espelho´nm imagem´
viva
a onde 
de novo
se poder rever
e de novo crer
e se erguer
como sonhos
de verdade
de algo
vivo
e novo
além desta mera saudade
de assim permanecer
entre uma tenue e débil vontade
e todo o mais interno querer

que assim esmorece
assim passa
assims e esquece
assim se deixa
sem querer
querendo
sem o saber
o sabendo
em cada opção
emcada nova palavra vã




nehum vivo coração
já vivo para nos amar
nenhum sentido
ao se prociurar
ao se darem saltos
grandes saltos
para se encontrar
apenas
ir
ou ficar
apenas ser
ou deixar-se estar
apenas na grande roda
andar
ou num rio que vai
para lado algum
assim vogar


eis a minha
eis a tua
opção 

neste tempo e lugar 
firmemente se afirma
se 
apruma

mais não mente

ao que 
por dentro 
ainda segura
esperança de vida em semente

ou esse outro alguém
que se entrega sem ser quem 
esse suave elixir
de 
sentir
da 
vida 
esvaída 
deixar-se 
fruir

por algo
mais denso
do 
que obscuro firmamento

sem estrelas, luar, sem alvorada de sol novo a  se celebrar
semnoodia em nos a nascer
semnova vida em nos assim pro dentro a se deixar suceder

´nova aurora a dealbar
que fica prisioneira
da obscura vontade
a se instilar

de reter a verdadeu«iraforça da vida
algo que não lhe foi dado 
sequer 
à vontade Humana assim questionar

ede se deixar entregar 
a outra
a vazia

que promete tudo
qual luz que irradia
e cega
dia dia
a té nos deixar e esquecer
entre qlauqer canto ou esquina´mais um ojecto que fascina´por nos dizer
 bem que se vive

enquanto 
"resto de nós se esvai"
se oprime
é 
suprimido das listas e dos nomes da vida

por uma escura voz
e uma escura linha
esta que hoje nos fala
e encanta
e que
por magia
emforma florida
aparente primavera prometida
leva
VIDAS E VIDAS
e deixa
as porta sfechadas
e confina
todas asvida novas
em 
escuros confins lacradas

quem irá despertar as luzes da alva
quem despertará a alvorada
quem abrira os portais de vida
que se mantêm
com 
escura guarda
de 
forma fechada

quem acenderá as luzes da eserança
nos olhos de todos nós´
quem acenderá candeias que rasguema treva da infancia
e lhe deiam sentido de vida
vida plena e nãoma is
escolástica pena
e não mais intrumento de algo que apena
ao ser Humano INTEIRO
à alma que se leva por dentroé à vontade de a preencher´
de verdadeira vida
ede verdadeiro SER

quem descobrira novos caminhos
além do adamastor
quem apssará alémdos cantos mais mesquinhos, do medo
daduvida
e da dor

trará de volta 
a luz de esperança
entre estas luzes de neon
que piscam e apagam
 e se ligam a voz comandada

que de saber
de vida

sabe pouco ou nada

e repete e reflete
qual
luz vazia

fraca
mente
apagada


tantos sorrisos 
juntos
onde nada havia
será que não se vê 
uma chamarada de esperança
em cada um dos rostos
e  
das vidas

as nossas mesmas imagens
ali reflectidas

assim também em nós vivas
esperando assim reviver...


será que esta a lembrança
por 
sempre enterrada

sotrerrada
banida

por uma força fria resguardada
que nos impede de ver além
de ser umso ser
 não importa em quem...
o teu ar
o meu ar
a tua luz de sol
a minha luz a te pedir para pagar
o meu calor
de abraço
de amor
a te cocobrar
o meu sorriso´falso e frio´multiplicado por mil e um espelhos
de falso brioém televisões e aperelhos
e os frios desejos
de se estar
cada vez mais rodeadoé cada vez mais só
quando antes eramos poucosé andavamos junto e não nos deixavamos...
nem nos 
olvidávanos
nemda data
nemda pessoa
nem do que significava´levar barco e passagem em boa esperança

agora
o medo
crava
agora  frio
destila e desterra
a quem o dif«ga
o aponteé mire de fronte

e a 
duvida
covarde nos invade

porque é melhor olhar 
para o lado
e
 fazer
de conta
que quem parte
afinal
nem é do nós parte...

será algo "que foi humano"
que foi cuidado
amado
que foi parte de algo´que nos tem ajudado
que agora é mais do que zero

um entrave
ao mundo "sincero"
 que se estende por toda a parte

sorrisos de esperança onde menos se esperavam
vidas inteiras que sorriem 
assim maisnão acabam
essa aforça da vida
assim resguardada
´que aqui 
hoje 
já se troca
por um pedaço
de
NADA



maquinas e comunicação lhe dizem
esta nova nossa fria razão
quantos ainda maldizem
o que é 
de verdade e de vida e de coração 
assim vida sustida
pelo ser e sentir de nação
(natio - vida)





Só palavras… insulto nefasto.
Pois sim – se nem as palavras valem, que resta?
Imagina – se lhe contasses ao artesão – que suas mãos, não…
Que lhe dissesses ao pássaro que – asas não eram
Que lhe atirasses à cara – à Primavera – que suas flores são pouco, são nada, não chegam…

Tu queres verão e frutos… espera então e contempla
Baixo as sombras das árvores
E espera, e espera e desespera…

Sem flores – espera…

Que frutos comes – pergunto eu?
Quê de tão grande te serve, para desprezares as minhas flores humildes?

Nunca engalanei as minhas paredes com troféus de guerras ganhas… muito pelo contrário – os meus dias contam-se em batalhas perdidas…

Palavras não têm poder, têm o dom que - quem quer que as ler - lhes puder entregar
O meu poder é este – o de não poder nada… mas com orgulho fazer de vida cada palavra proferida…

Os meus feitos são linhas numa areia que muda, num mar com meu nome escrito
E assim me sinto humilde, pois palavras são sons que passam e que apenas revivem
Nos lábios que os descobrem, que neles reparam e com eles se respiram

Não queria lavrar muito mais, muita mais vida por aqui deixar – que já chega a confusão deste sítio – cheio daqueles com ganas de mandar

E assim me esvaio de mansinho – meu sangue esfria, ficam só as ditas palavras
Nelas todo o calor doentio, nelas todo o fulgor que se espalha
Enquanto eu me esvaio como um rio, que numa planície desagua
Sem mar, sem destino – veias num chão a sangrar… mais nada, nada mais…

Sê feliz com mais que palavras – mas lembra o quanto são as palavras que te arrebatam da tua pasmaceira diária

Lembra quanto as palavras te inflamaram em sonhos de vidas a percorrer

Sente o quanto as palavras acendem a tua volúpia e o desejo por tudo o que tens dentro que nunca será tocado por mãos, pele feito objecto dado, como um coração assim entregue sem ter sido sequer tomado

E – quando insultares a palavra com tua própria

Sente o quanto cospes no espelho, e depois lamenta… lamenta

Um abraço – e, Adeus

A um que só tu – e eu – veremos chegar

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