Palavras… dizes… palavras já há demais… palavras tenho por
ti e por mim…
wicked games
of
love
to
play
play stations
of
trains
to
never
land
to
never
stay
Tristeza… é uma palavra… que te diz?
Solidão – é uma palavra… de que fala?
Que são as palavras senão ecos de uma voz mais profunda que
a mente não iguala?
jogos estranhos
chefes de fretilin
e
crianças
de
lugares
de outrora´
que assinalam
a
Timor
a
sua
verdade
verdadeira
ho(n)ra
Nossa Hora
Como vês – só perguntas…
Certezas nenhumas, como se navegasse – num barco sem leme
nem velas, nem carta de marear… ao som das marés, à espera, da mensagem deste
amplo mar…
se conseguisse
que as palavras
fossem mais fundo
do que a trave
do que o escudo
do que o gelo que gela o coração mais mudo
deste mundo
jamais oriundo
ponto e elo d eligação
com o nosso lar
nesse outro lugar
nesse outro mundo
a renascer
em nós
devagar
sem se notar
sem se ver
semsepautar
sem se conhecer
recordar
que nos é doadoa rever
outra vez
no espelho
de um dourado luar
nesse mesmo
e
unico lugar
ai
tu
e eu
eu em ti
tu em mim
voltaremos
aser
assim
voltaremos
a nos reunir
voltaremos a nos encontrar
se conseguisse
que a vida
que em mim contenho
se abrisse
e à luz desse
todo o ser que assim
em vida retenho
se conseguisse
se conseguisses
seriamos
muito mais do que um
seriamos
tantos
e
tantas
que
nenhum ser
nenhum algo
neda mais se poderia interpor
entre o que era
o
que foi
e o que
ainda está por vir
desde este
"estranho sol pôr"
até ao alvor
ainda faltam horas de solidao
e
dias e momentos
da mais pura loucura ou sofreguidão
se conseguisse encontrar as palavras
que dissesem o teu sim
mais do que o teu não
e
junto de mim
ecoassem elas
também assim
se eu
encontrasse
em ti
em
tua voz amiga
a
visão
caminho
a
perpsectiva
e
mão sustida
em
mão d' irmão...
como umasó vida
um uno coração
uma afim e semelhante opção
E fico-me – nos socalcos das maresias, recantos com paredes
de coral
Até que a maré venha e me reviva, e me leve para não mais
voltar
E de novo vogo – sem leme, sem vela e sem rumo… de novo me
deixo levar
Pelas ondas – não sou eu onda da vida? – até onde elas me
queiram deixar
a sós
entre estranhos que se fazem familia
an após anos
aniversários´nventadoséntre malarias que fia«cam
e gentes que partem
todos os anos
todos os dias
seres quelutam
seguem
e
perseveram
pelo bem estar de quem fica
quem são
quem se mostra
quem dá um passo em frente
e a sua coragem
assim
demonstra
serás
serei eu
que fiquei
lá
para sempre
énterrado
entre as ondas
de um mar
que pacificico
me deixou
assim
gelado
sem mais brio ou coragem
sem maior
intenção
do que regressar
um dia
a essa estranha terra
por ora vazia
do
teu coração
um dia
quem sabe
mão em mao
de
irmã para irmão
quem sabe
um dia
quem sabe
mais não
(vazia)
a tua humilde
e
simples
e
vera intenção
a
tua verdade mais sublime
assim
entregue
mão em mão
olhar em olhar
em
sorriso amigo
igual
de
espr'ança
de algum dia
voltar a reencontrar
através da Luz Viva
noutro olhar reflectida
reconhecimento
"añoranza"
palavra
e
temperança
amena
simbolizando
mesma forma d'esprança
manifestando
vida
feita
gente
feita
de
novo
criança
vida que se encontra
depois de ter caminhado
por entre a bruma
se ter ido
se ter perdido
e
reencontrado
e
regressado
pouco a pouco
sem ter parado
sem ter cessado
nem desistido
nem se deixado
nem esvaído
nem
ter
assim
de
si
mais além
nada aquém
mais nada
sem ter vergado
sem ter
assim
triunfado
assim
sem ter
posse
ou
poder
nu de vontade
ou
querer
a ti te ter visto
sem querer
te entrever
a
ti
qual um pequeno
que
assim assumisse ver
sem nunca te conhecer
para junto
de nosso
lugar
para junto desse escondido
e tantas vezesesquecido
esse submisso
esse omisso
lugar de sealçar
esse lugar de honra devoção e vida a se emostrar
e a
nostalgia
que tantas vezs
qual nota fria
qual ave
vesper
qual cotovia
noslembra
o que bem nos dizia
que algo por dentro
acalenta
e ainda ostenta
a memória viva
da vida vivida
desesperança
com a sua saudade
de um outro tempo
sem tempo
e
de um rosto sem idade
que sempre alcança
qie parece matar por dentro
e que por dentro nos salva
por dar a origem e o sentido
do camiho vivo´
que se transforma
em cada paso´dado
que para seu proprio sentido
antigo
assim se faz
(sempre se fez)
e
assim avança
aquilo que
em verdade
tu
(eu)
ÉS
quando a lepra tudo invadia
era a força que não fugia
ingenuidade
de quem ia
sem saber como ajudar
(e assim lá fiocu
algures
perdida
esparando
ainda
quem a possa encontrar
tanto...
e
de entre os tempos passados
em
vida de novo evocar
se brilhou uma vez´
brilhe assim mil vezes mais
anos e anos
na
sombra lacrados
assim condenados
entre sombras a pairar
seres cinzentos
de dias nevoentos
que nos são dados nestes tempos
friamente
optar
sem objecto, objectivo ourazão para
aind apor aqui
seguir
e perseverar
écrr na huamna razão
e na propria vida
por dentro a nos falar
e
assim se deiuxar
e assim
se abandonar
éntre tantas linhas propostas
que nenhuma seja assim
afim
nosso verdadeiro par...
nosso verdadeira caminhar
nosso verdadeiro andar e verdadeirolar a chegar
a se reconhecerése faze de vagarém cada passo novo a se descobrir
e partilharém cada novo araço
além do fogo baço
que nos engole e nos pretende nas brumas assimenterrar´de nos vermos aocmo aparencia
entre a fria ciencia a vã gloria de querer e poder e comandar
entre todos esses ecos
e eroos
nanoite
uma voz silentecontinua a nos chamar
uma voz presenteúm calor candenteúma luz um farol´por nós clama
o nosso veraddeiro nome chama´para nos despertar de entre esse escuroe frio
essa forma de vazio
de estar e assim andar
ese é o brioá chama ade b«novo evocaró nosso destino
o centro primeiro u principio pfinal
sem essa estamos qual marinheiro
sem céu estrelado
sem algo que lhe de sentido e norte
sem bussola nem mastro
de algas rodeado
simplesmente sargaço
basso
por todo o lado
por onde passo
visão ocluída
assim eferida
assim esquecida
a entrada ou saida ou sentido de vida
neste jogo de entrelaçar´vidas e caminhos e dons a separtilhar...
lembrar o sol que se põe
a
rocha fria onde jaz escondido
e
lembrar ´
que
entre o mais escuro
do
frio
racha a rocha
pelo calor nela retido
ou
coração de vida a inflamar ou opção esquecida
ao ser retida
atirada
para o poço de todos os outros
dias
confinada
entre
caminhos
alheios
a
se
apagar...
como tudo navida
sendo dinheiros
ase usar
ou gasrtar
nós na vida
igual
mente
velhos
a partir do momento
que já nada
ou ninguém
nos possa usar
aqula profissão antiga
e particular
transformada em formade vida
de uma nação inteira
de um mundo
dito novo
que de amor
poderia
ver
um novo
dealbar
e
que assim passa a existencia
para a mais obscura forma de a "preservar"
existir
sem nenhum lugar
a
onde
verdadeiramente
se poder chegar
era
virtual
na que escuros algozes
preparam o programa a desenvolver em cada dia ou manhã
em cadarelação a se encontrar
em cada pessoa em cada curva
a nos condenar ou salvar
coms istemas de medida
para pontuar
se segundo uma estranha
e obscura linha
ficamos no topo ou na base da sobrevivência dos sonhos
que assim
dia a dia
nos roubam e guravam
e assim repetindo
numa fita infinita
que nunca mais acaba
ficamos
gravados
enerrados
diaapós
dia
ano após
ano
este
eternidade
dos mortos em vida
que
sendo vivos
permanecem meio enterrados
com chip que se avizinha
colado
onde menos se espera
de
todos
escravos
sem saber
exactamente
quem são
nossos
novos
verdadeiros
amos
se toleras
o que se estáa passar
quea constituição
e a geração
após geração
estão
de um apenada
de um click
dado
no nada
virtual
a limpar
a apagar
qaul del
ou esc
assim
semmais
adeus
portugal
adeus vida
prometida
pelos predecessores
garantida
adeus mundo de paz
de justiça
de opção capaz
por se entregarem
os que nos guardarem
a ideias
de nunca acabar
como alice
semmaravilhas
feitas pequenas
e desgraçadas
"astilhas"
de um sonhoq ue era para se erguer
e em coragem
e vida
e verdade
e opção livre
de livre gente
nesta
nossa
idade
ser
realmente
porto
de graal
porto
de gente livre
e bem mais cabal
fomos avisados
não fizémos caso
fomos mais do queavisados
primeira
segunda
agora terceira
silenciosa
silente
que se entromete
entre a vida
e a gente
que desgarra
patria mada
gente amada
igualmente
que separa
os que podem
dos não pudenttes
que separa
os que sabem
dos que sabem
e formadiversa
igualmente
que afunda
tristemente
no abismo
de se deixar
uns e outros
umas e outras
forma crua
e cruel de terminar
e os que se deixam
dormir
em bancos de jardim
a morte a parir
esses são cada vez mais mais
para as corporações
e os seus milhões
nem contam
nas estatisticas oficiais
são milhões que crescem
nem nasem
se
desvanecem
desde os quarenta e tais
desde que terminou
o ultimo espectáculo
de ver e de deixar
a propria vida
e
dignidade
Humanas
assim
a
se
enterrar
tantas imagens
de jovens e crianças
para depois
se transformaremém seres
além das esperanças
aqui plantadas
e semeadas
assim teriam´de ter sido
bem resguardadas
como se privatiza
o inalienável
como se desfaz o fundamento estávelcomo se entrega a saude de uma nação
a
corporação
como Viana é de um Grupo
Braga na saúde de outro
quando assim
nem deixa
nem permite
a nossa
SOBERANA CONSTITUIÇÃO
e
quem
sabendo
e
assim
ajudando
sem saber
compreendendo
quantos queima
e
entre tantos
quantos
de si para nós
de nós para si
se está
é
a forma e caminho
para fazer o povo e o sentido´para fazer amiga e amigo
feliz
então é caminho de loucos em terra de estranhos
é
caminho de profanos
em
terras que nunca dantes navegamos
chamemoslhes
"pantanos"
esses olhos que nos viram nascer
já não são dos nossos
são dos que os compraram para bem os fechar
são dos que os pagaram
para bem se calar
dos
que deixaram
assima vida vender
e
se esvair
e
se perder
se prostituir
em seu pilar central
se deixar ir
e assim ruir
a vbida
que é
em si mesma
inalienável direito
UNIVERSAL
igual para quem pague
e
para quem não
igual
(se uns caem
as outras
também cairão
se uns nos deixamos
as outras nos sguirão
se os velhos não servem
e as velhas também não
se as crianças não nascem
óutros sim
óutras
também não)
para quem tem ou não tem cifrão
igual para quem mame e para quem não
igual para quem dê de mamar e assuma
que é esta
a "loucura"
que vem para nos libertar
e
substituir mais de mil anos de caminhos
feitos juntos
caminhando para além
do que
dos que
agora
nos
querem vender ou comprar
assim cresceram
os que nasceram
para se enterrar
em taxas de sonho
de pesadelo e de medo
para se reescrever
dia a dia sem cessar
e
quantos todos os dias
nesta nova
guerra fria
partem
sem comissão
de vitima
nem estatuto
sem assistencia
nem pranto
nem luto
quantos se esvaem´qeu tiveram mãe
que assim
bem cuidou
até chegar a idade
de competiré se integrar
e
na roda da vida
a se render
a se drogar
com drogas cada vez mais baratas
para a verdade da vida anestesiar
vidas privadas
privadas de vida
sem ter entrada
no
mundo da opção
por devoção
nem desse outra
triste opção
mais
do
a
saída
de
uma
vida
VAZIA
irmão
você
vai-me deixar morrer
nas ruas
desta cidade
onde o amor
se esvai
para bem
e
benefício
da
nossa
estranha vaidade
da nossa flata de coragem
e responsabilidade
de
tomar
opções
de
ver de onde vêm
para onde vão
os
milhões
que
nem animam
nem novas vidas
nem famílias
nem livres opções
para quemsão afinal
e
quem os gere tão mal...
nesta cena
de teatro
de
"pesadelo de noite de inverno"
ninguém sabe
quando estará
no
paraíso
de suave e a gosto
"sorriso"
dalso
quanto a snotas
que a vida
de jovens nos dá
pois não julga apropria vida
poq ue não há forma de em verdade e vida julgar
metodologias
e ciencias exactas
colocadas
em vidas
que são
tão quel
LIVRES
como em bem
a bem dizer
em bem saber
em bem aprender
desde que aprenderam´
a ouvir
da vida
o proprio ser
como todas
a maioria
sem estar
da
vida
em
despedida
são livres
são quem são
são além
desta
actual
e
muito mal
manipulada opção
MILHÕES
para "ablaçoes"
de
orgãos genitais
nestas terras
de
"iguais"
milhões
a
se
registar
na terra do nunca
e no caminho que vai
lá p'ro mar
para onde ninguém mais
possam
os
possa
chatear
ajudar
ou
chegar
milhões para equalizar
o
que sempre assim esteve
igual
não seja esta ahistória
de mais de mil anos
deste Portugal
que
ainda "temos"
e
tantos
tantos
por cada novo dia
mais milhões a derrapar
somos todos
nesta barca a naufragar
o que nos assola
nem é vento
nem é vaga
nem voz
de
voz tola
é
uma banca
internacional
é
um mal geral
uma cotação
de
co-participação
que fende
quem nos defende
e se associa
com quem menos queria
assim sendo
corporativa
assim sendo´
empresário
émpresária
da
noite
p´ro dia
dia a dia
para
a
zona mais deserta
chamarada de solidão
queimando
vida
obra
história
e
intenção
de
nação
queimando coragem
de quem queira
defender
sua prórpia forma
de ser
e a de quem
nem queira
nem assim se queira se quer intrometer
escondendo-a
baixo nova bandeira de fina aragem
queimando a história e a tradição
de uma
digna
nobre e soberana
nação
essa
onde
cheio
cheia
de
vida
ninguém mais entra
procuras o indferno de dante
diaa dia
está aqui
90%
dos que morrem
nos bancos de jardim
são homens
como estes
iguais
a ti
e a
mim
nde programaá casa ag«brigoé o porvir
ondea justiçãoa social
que nos dizemándare m comissões e amizades
que nos dizem andar
"por ai"...
e
quando
será colocado no inferno
taõ depresa se sobe
no mundo da banca
como depressa
esse mundo
qualquer
VIDA
HUMANA
DESBANCA
até que nem a propria vida
queira
"aqui"
ali
assim
jamais entrar
pois nem é bem recebida
nem condições
para
ser vida
e de
verdadeira
vida se chamar
Algo
nos está a deixar
mais conzentos
em cada dia a passar
algo nos estáa findar
pouco a pouco
e por dentro
nossos sonhos
sem formaem cada negação
da vida
e da via
que nos foi dada a andar
e
dizer
à
popria vida
não
e
deixar-se levar
pela política do milhão
e
deixar-se entrar
nos
salões de ocasião
nos que pagam
os
pudentes
para que os seus
já salientes
ou
os seus
incipientes
não deixem de se encontrar
nesta fantasia
dantesca
onde
dia dia
acção a cção
no
mercado bursátil
dizemos à vida
"NÃO"
nem espelho´nm imagem´
viva
a onde
de novo
se poder rever
e de novo crer
e se erguer
como sonhos
de verdade
de algo
vivo
e novo
além desta mera saudade
de assim permanecer
entre uma tenue e débil vontade
e todo o mais interno querer
que assim esmorece
assim passa
assims e esquece
assim se deixa
sem querer
querendo
sem o saber
o sabendo
em cada opção
emcada nova palavra vã
nehum vivo coração
já vivo para nos amar
nenhum sentido
ao se prociurar
ao se darem saltos
grandes saltos
para se encontrar
apenas
ir
ou ficar
apenas ser
ou deixar-se estar
apenas na grande roda
andar
ou num rio que vai
para lado algum
assim vogar
eis a minha
eis a tua
opção
neste tempo e lugar
firmemente se afirma
se
apruma
mais não mente
ao que
por dentro
ainda segura
esperança de vida em semente
ou esse outro alguém
que se entrega sem ser quem
a
esse suave elixir
de
sentir
da
vida
esvaída
a
deixar-se
fruir
por algo
mais denso
do
que obscuro firmamento
sem estrelas, luar, sem alvorada de sol novo a se celebrar
semnoodia em nos a nascer
semnova vida em nos assim pro dentro a se deixar suceder
´nova aurora a dealbar
que fica prisioneira
da obscura vontade
a se instilar
de reter a verdadeu«iraforça da vida
algo que não lhe foi dado
sequer
à vontade Humana assim questionar
ede se deixar entregar
a outra
a vazia
que promete tudo
qual luz que irradia
e cega
dia dia
a té nos deixar e esquecer
entre qlauqer canto ou esquina´mais um ojecto que fascina´por nos dizer
bem que se vive
enquanto
o
"resto de nós se esvai"
e
se oprime
e
é
suprimido das listas e dos nomes da vida
por uma escura voz
e uma escura linha
esta que hoje nos fala
e encanta
e que
por magia
emforma florida
aparente primavera prometida
leva
VIDAS E VIDAS
e deixa
as porta sfechadas
e confina
todas asvida novas
em
escuros confins lacradas
quem irá despertar as luzes da alva
quem despertará a alvorada
quem abrira os portais de vida
que se mantêm
com
escura guarda
de
forma fechada
quem acenderá as luzes da eserança
nos olhos de todos nós´
quem acenderá candeias que rasguema treva da infancia
e lhe deiam sentido de vida
vida plena e nãoma is
escolástica pena
e não mais intrumento de algo que apena
ao ser Humano INTEIRO
à alma que se leva por dentroé à vontade de a preencher´
de verdadeira vida
ede verdadeiro SER
quem descobrira novos caminhos
além do adamastor
quem apssará alémdos cantos mais mesquinhos, do medo
daduvida
e da dor
e
trará de volta
a luz de esperança
entre estas luzes de neon
que piscam e apagam
e se ligam a voz comandada
que de saber
de vida
sabe pouco ou nada
e
e repete e reflete
qual
luz vazia
e
fraca
mente
apagada
tantos sorrisos
juntos
onde nada havia
será que não se vê
uma chamarada de esperança
em cada um dos rostos
e
das vidas
as nossas mesmas imagens
ali reflectidas
assim também em nós vivas
esperando assim reviver...
será que esta a lembrança
por
sempre enterrada
sotrerrada
banida
por uma força fria resguardada
que nos impede de ver além
de ser umso ser
não importa em quem...
o teu ar
o meu ar
a tua luz de sol
a minha luz a te pedir para pagar
o meu calor
de abraço
de amor
a te cocobrar
o meu sorriso´falso e frio´multiplicado por mil e um espelhos
de falso brioém televisões e aperelhos
e os frios desejos
de se estar
cada vez mais rodeadoé cada vez mais só
quando antes eramos poucosé andavamos junto e não nos deixavamos...
nem nos
olvidávanos
nemda data
nemda pessoa
nem do que significava´levar barco e passagem em boa esperança
agora
o medo
crava
agora frio
destila e desterra
a quem o dif«ga
o aponteé mire de fronte
e a
duvida
covarde nos invade
porque é melhor olhar
para o lado
e
fazer
de conta
que quem parte
afinal
nem é do nós parte...
será algo "que foi humano"
que foi cuidado
amado
que foi parte de algo´que nos tem ajudado
e
que agora é mais do que zero
um entrave
ao mundo "sincero"
que se estende por toda a parte
sorrisos de esperança onde menos se esperavam
vidas inteiras que sorriem
assim maisnão acabam
essa aforça da vida
assim resguardada
´que aqui
hoje
já se troca
por um pedaço
de
NADA
maquinas e comunicação lhe dizem
a
esta nova nossa fria razão
quantos ainda maldizem
o que é
de verdade e de vida e de coração
assim vida sustida
pelo ser e sentir de nação
(natio - vida)
Só palavras… insulto nefasto.
Pois sim – se nem as palavras valem, que resta?
Imagina – se lhe contasses ao artesão – que suas mãos, não…
Que lhe dissesses ao pássaro que – asas não eram
Que lhe atirasses à cara – à Primavera – que suas flores são
pouco, são nada, não chegam…
Tu queres verão e frutos… espera então e contempla
Baixo as sombras das árvores
E espera, e espera e desespera…
Sem flores – espera…
Que frutos comes – pergunto eu?
Quê de tão grande te serve, para desprezares as minhas
flores humildes?
Nunca engalanei as minhas paredes com troféus de guerras
ganhas… muito pelo contrário – os meus dias contam-se em batalhas perdidas…
Palavras não têm poder, têm o dom que - quem quer que as ler
- lhes puder entregar
O meu poder é este – o de não poder nada… mas com orgulho
fazer de vida cada palavra proferida…
Os meus feitos são linhas numa areia que muda, num mar com
meu nome escrito
E assim me sinto humilde, pois palavras são sons que passam
e que apenas revivem
Nos lábios que os descobrem, que neles reparam e com eles se
respiram
Não queria lavrar muito mais, muita mais vida por aqui
deixar – que já chega a confusão deste sítio – cheio daqueles com ganas de
mandar
E assim me esvaio de mansinho – meu sangue esfria, ficam só
as ditas palavras
Nelas todo o calor doentio, nelas todo o fulgor que se
espalha
Enquanto eu me esvaio como um rio, que numa planície desagua
Sem mar, sem destino – veias num chão a sangrar… mais nada,
nada mais…
Sê feliz com mais que palavras – mas lembra o quanto são as
palavras que te arrebatam da tua pasmaceira diária
Lembra quanto as palavras te inflamaram em sonhos de vidas a
percorrer
Sente o quanto as palavras acendem a tua volúpia e o desejo
por tudo o que tens dentro que nunca será tocado por mãos, pele feito objecto
dado, como um coração assim entregue sem ter sido sequer tomado
E – quando insultares a palavra com tua própria
Sente o quanto cospes no espelho, e depois lamenta… lamenta
Um abraço – e, Adeus
A um que só tu – e eu – veremos chegar
Sem comentários:
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