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sábado, janeiro 21, 2012

Clara Graça da Liberdade



De entre o eco dos tempos, surge uma voz


Que lembra dos fados antergos, que fala do suor de nossos avós



Nesses dias o mundo era cheio, a terra florida e o riso das crianças semelhante aos dias da vida


Clara, cristalina, plena de harmonia



O céu obscureceu, a noite caiu e a névoa tomou conta do nosso jardim

O eco de aves nocturnas soterrou o ladrar do cão


Gatos passeiam sem medo pelas ruas desertas – as ruas do teu coração




Ainda há quem lembre, ainda há o que recorda: como os dias simples eram claros, como o tempo dava-o Deus de graça e como a graça é a de estar juntos sem estarmos sós


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