pub

quinta-feira, janeiro 26, 2012

Azul Celeste



No rio


Que corre dentro de todos nós



Nas verdes veredas, que se abrem no coração





Habitam os ecos de vozes ancestrais – de gentes e tempos à muito esquecidos;




Das gentes que aplanaram os caminhos pelos que agora trilhámos, 



dos povos que defenderam a terra pela que agora caminhamos;



Os ecos silenciosos de pedras nuas, muros esquecidos de outrora





Nos que as cruzes afastaram as meigas




e a vida tomou o rumo das rectas e das cidades



Os ecos de vida esvaindo-se no murmurinho das cidades buliçosas,




no fundo dos vales para cima olhando




Sempre esquecendo as presenças silenciosas que das alturas os contemplam



O fogo secreto de cada lar um poema aos fados,




e o fogo silencioso que nos anima: em cima de cada pedra e cada rio - nos inunda e alimenta






Fotos(Tui) e prosa original do autor, link final - Luar na Lubre "O Meu Pais"

Sem comentários: