Esse povo tão ledo
Ainda levado
Pelo acolher ao seio
Nesse segredo
Sempre guardado
No peito
Entretecido
Vivente
Nesse conselho
Que se entrega
Nesse conselho
Que se reunia
Nesse ser
De novo tão velho
Que se sobeja em sabedoria
E nesse elevar
O estender
Devagar
Essa tal bandeira
Essa tela vazia
Esperando a se preencher
Essa folha que paira
Esperando a palavra
Para se voltara
escrever
Essa alvorada
Alva
Que se preenche
De cores
Sem fim
Essa vontade
Que nos calha
De estender
Sobre ti
E sobre mim
Abraçados
Encontros
Sem lugares
Marcados
Horas
Certas
Ignoradas
E tudo
O que as vias
de vida faziam
quando humanizadas
Agora a semente
Foi sendo trazida
Plantada
E a barca
Vogando
Á deriva
Voga a sonhos
Desse algo
mais bem
imaginado
Na mente
Coerente
O quadrado
voltou
A ser
O requadro
Doirado
Da obra perfeita
E o subtil
Desse encantar
Dunas
De embalar
Ondas do mar de amar
Essas notas serenas
A flutuar
Nesse mar
Em marés
qual as vês e sabes
Quem és ao assentir
Diapasão desse coração
Que jorra sem fim
Trazendo luz ao mundo
Inovando
O solo jocundo
Onde voltar a plantar
essa semente
Que parecia perdida
Humanidade renascida
Que há de saber voltar
ao seu lugar….
E seguir essa linha
Tão luzidia
Como ainda esquecida…
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