Nesse se
achegar
Nesse chegar
a encontrar
Semelhante
essência
No ser
a descobrir
Devagar
Esse véu
transparecido
Entre o
que se crê
O que
se tem vivido
E nessa
estranha altura
Na que
a linha mais fina
Fica qual
se fosse escura
Definida
Até se
transpor
Nessa alegria
comezinha
Nesse algo
que se avizinha
Nesse ir
andando
Qual semelhante
ser se
encontrando
Espelho
bafejado
Por esse
alento dado
Por tudo
o que
nos tem levado
E bem
chamado
A nos
voltar a encontrar
Esse algo
mais simples
Esse ser
humildes
Ao caminhar
Ao partilhar
O sorriso
velado
O olhar
ainda iluminado
Por essa
natura
tão
generosa
Que se
faz intensa
Se não
fermosa
E nessa
prosa entrelaçada
Em gestos
De textura
humanizada
Qual se
fossemos pintando
Essa tela
antes vazia
Esse caminho
em branco
Entre lagos
e poças
de ecos
transpostos
Por todos
os que antes
Se deixaram
dispostos
A bem
chegar
A se
encontrar
A estender
pontes
Ao caminhar
Ao se
achegar
a essa
meta
distante
secreta
Intimo alento
Chamada
inquietante
Essa alegria
Que se
despia
Para ser
renovada
Essa história
Mais bem
antiga
Que era
peso
Que se
aliviava
E se se
transforma
Essa humana
forma
De se
transcender
De se
elevar
De as
aprofundar
De novo
o ser
Tão próximo
Tão cercano
Tão íntimo
nessa
semelhança
Que na
diferença
Sempre
a nosso lado
Se tem
complementado
Até se
encontrar
Essa crença
Que se
tem idealizado
E nesse
abraço contido
Tantas vezes
além do pensar
Esse calor
entre o frio
Esse voltar-se
a encontrar
Essa alegria
bizarra
Que se
estende e nos agarra
Essa leveza
ao se deixar
O que
por dentro
Nos estaria
pesar
E nesse
encontro
Sendo aceite
O que
estava por dentro
Ainda bem
presente
Ainda
entre o
futuro
anunciado
E no
passar
Desse passado
Que entre
tantos
é bem
partilhado
Rios
Estendidos
Ramagens
sem
findar
Folha que
paira
Dentro
de ti e de mim
E nos
leva a vogar
A viajar
Até ao
mais extenso mar
terras
não sonhadas
A lugares
de encantar
Entre os
montes
As praias
e as fragas
E nesses
lugares distantes
Sendo quais
encontrados
Encontramos
esses ecos
Fascinantes…
esses lugares
Não sonhados
Esses lamentos
De saudade
Desse encontro
a se
levar
Água e
sal
Desse mesmo
ser de
amar
E nesse
oceano
Imenso
além do
que sei
do que
penso
Mergulhar
E se o
lume da vida
Se acende
na perspetiva
E nos
ilumina de novo olhar
Seria por
se ter deixado
O peso
transformado
Transportado
para se
fazer levar
nessas
parais agrestes
Esses jeitos
que entre nós
Nos destes…
Para se
deixar entretecer
Devagar
E chegar
a viver
Quando sua
chama
se
avivar
Fagulhas
no ar
Dançando
Ao som
da luz do luar
E das
estrelas
Nesse firmamento
…cintilando…
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