e a gente à volta vogava
nesses passos antigos passava
nesses andares que vibram
ecos na pedra que migram
assim se levava
no peito o sentimento
desse andar mais lento
qual flocos de neve ao vento
que pairavam
ora em espirais se levantavam
e com graça nos acariciavam
nessa romaria festiva
dessas colunas vivas
de seres que se humanizaram
nesse dia no que a cidade
sem tempo nem idade
se deixou decorar
das mil e uma fantasias
nestes nossos estranhos dias
sonhos de humanidade a partilhar
crianças maduras a nos ver passar
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