seres celestiais jaziam
ali onde as névoas se erguiam
onde as mãos conjugavam
poemas de sonhos
que tanto esperaram
e temas risonhos
que na neve desenharam
e saíram e seguiram
assim devagar
passo a passo
de mansinho
qual algo comezinho
que se faz sem se pensar
e chegaram
e andaram
e estiveram
onde sempre passaram
e em cada lugar renovaram
o que sempre assim amavam
e celebrar – celebraram
nessa noite mais fria
nesse novo nascer de dia
nessa alva alvorada
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