Era a poesia era o canto
Era o parto mais incerto
De quem se quer tanto
Era o ritmo,
era a alegria
era a sintonia
se elevando…
Era esse manto
de fantasia
entretecida
Nesse algo
de esperanto
Era a pintura mais garrida
Alguma vez sonhada
Era a fantasia renascida
Alimentada pelo pranto
era falar sem saber que se dizia
até ler a letra vazia
preenchida desse algo mais alto
Era a noite mais luzidia
Anunciando a chegada
De tudo o que se bem sentia
Assim qual sendo a alvorada
Dessa compaixão
Comezinha
Misturada
Com a humanidade mais luzidia
Que ainda vaga pela estrada…
Assim traçada pelos dias
Pelas horas já marcadas
Pelas rotinas de si mesmas vazias
Se não se planta o que nos salva
De ser assim tão humildes
Cheios dessa maior inspiração
Canais ainda mais firmes
Para trazer de volta o coração
À razão mais inquieta
A essa humanidade que é a meta
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