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quarta-feira, janeiro 13, 2021

Para quem gosta de perder o Fôlego a ler poemas (ou resumos numa imagem apenas)

 


Era a poesia era o canto

Era o parto mais incerto

De quem se quer tanto

 

Era o ritmo,

era a alegria

era a sintonia

se elevando…

 

Era esse manto

de fantasia

entretecida

Nesse algo

de esperanto

 

Era a pintura mais garrida

Alguma vez sonhada

 

Era a fantasia renascida

Alimentada pelo pranto

 

era falar sem saber que se dizia

até ler a letra vazia

preenchida desse algo mais alto

 

Era a noite mais luzidia

Anunciando a chegada

 

De tudo o que se bem sentia

Assim qual sendo a alvorada

 

Dessa compaixão

Comezinha

 

Misturada

 

Com a humanidade mais luzidia

Que ainda vaga pela estrada…

 

Assim traçada pelos dias

Pelas horas já marcadas

 

Pelas rotinas de si mesmas vazias

Se não se planta o que nos salva

 

De ser assim tão humildes

Cheios dessa maior inspiração

 

Canais ainda mais firmes

Para trazer de volta o coração

 

À razão mais inquieta

A essa humanidade que é a meta

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