E nessa solidão
Chamo o teu nome
Esse que me consome
Esse que só eu conheço
Esse que me desperta
de qualquer adereço
Que sabe o endereço
onde me encontrar
E entre o lamento
da rotina vazia
de si mesma
despida
Cheia e intensa
A tua voz
volta a suspirar
Por mim adentro
Algo que permeia
Ritmo e sentimento
Acendendo imagens viventes
De lugares, momentos e gentes
Desse amor fadado
Que nos é dado
Para se entregar
E ao deixar-se ir e vagar
Nos teus braços
abraços simples e secretos
Vamos encontrando ecos
Disso que o fruto futuro
Nesse presente plantado
Nos tem dito em silêncio
E entre esse nosso tempo
Assim nos tem segredado
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