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quarta-feira, janeiro 13, 2021

O pingente no peito

 

Essa figura suave e silenciosa

Esse sonho de terra formosa

Esse algo de alvura

Onde o frio da noite mais se apura

E o tempo assim mais dura

Essa luz em nós a esvoaçar

Aura de algo que se desprende

Desse riso

Do coração da gente

Ao ver outro olhar a brilhar

Ao sentir esse ser a se aproximar

Suave e sincero

Assim qual cabelo

Que se desprende

Na brisa breve

desse reflexo tão breve

Clarão de paixão desatada

Suave e doce maré

Em teu peito ancorada

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