Essa pele sonhada
Essa nessa nossa
saudosa madrugada
Assim despida
De si enamorada
Essa sombra esbatida
Que à luz das estrelas crescia
E cintila quando se deixa levar
Na luz dos teus olhos acesos
Pelos teus cabelos
negros e espessos
Assim de relance
ao se ver a passar
assim deixar-se levar
assim voltar a vogar
Nessa suavidade sustida
Nessa brisa esquecida
Nesse alento presente
Nesse algo pingente
Qual deleite
Ao se embevecer
Qual ser que se respeite
Assim ao voltar a se viver
Nesse teu tempo pausado
Voltar assim a teu lado
Pra de ti me embriagar
Para assim voltar a sonhar
E nesse tempo detido
Assim ser renascido
Uma e outra vez
Ao teu ser a voltar
E uma e outra vez
Assim a te encontrar
Qual rebento de flor não aberta
Qual uma palavra na frase certa
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