Nesse momento
Que surge do alento
De se esperar
Que algo desse peito
Tão restrito e seleto
Venha a brotar
Qual berro
no silêncio
A rasgar
Novos horizontes
Espaços e fontes
De vida a borbulhar
Nessas novas odisseias
Procurando esse sangue nas veias
Que se inspira sem se deixar gelar
Esse ir mais além desse medo
Sentar e descortinar o segredo
Que nos é dado a saber cantar
E em cada canto,
em cada lugar
Assim deixar plantadas
Sementes de querer
orvalhadas
Pela mais pura manhã
E nessa mente dobradas
Todas as antigas palavras
Para se embevecer devagar
Nesse mar de sonhos
Com marés elevadas
Águas sempre correntes
Lágrimas de alegria pingentes
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