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quarta-feira, janeiro 13, 2021

Lágrimas de Madrepérola

 

Essa pérola pristina

Transparecida ao luar

Que se eleva quando se anima

Essa força no peito a soprar

 

Maresias de ensonho

Brumas de se encantar

Esse jeitinho risonho

De uma criança a cantar

 

E nessa melodia garrida

Que se celebra a meio dia

Para se deixar depois levar

 

Aromas no vento

CL aridez de pensamento

Para se deixar trespassar

 

E esse ritmo

Suave e lento

Desse alento

Por dentro

A nos refrescar

Devagar

 

E nesse ribombar sumarento

A se espremer ao relento

Quando se expõe por amor

 

Esse algo que levamos dentro

Que deixamos escrito

em sentimento

Quando o alento

se achega ao lamento

Desse riso à alegria ou dor

 

Assim nos deixando o fermento

Para deixar crescer mais ardor

Essência assim espremida

Que pela luz da razão

Não pode ser esbatida

 

Sombra que dança

na noite esquecida

Iluminada pela luz mais amada

Que de madrepérola nos vestia

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