Essa pérola pristina
Transparecida ao luar
Que se eleva quando se anima
Essa força no peito a soprar
Maresias de ensonho
Brumas de se encantar
Esse jeitinho risonho
De uma criança a cantar
E nessa melodia garrida
Que se celebra a meio dia
Para se deixar depois levar
Aromas no vento
CL aridez de pensamento
Para se deixar trespassar
E esse ritmo
Suave e lento
Desse alento
Por dentro
A nos refrescar
Devagar
E nesse ribombar sumarento
A se espremer ao relento
Quando se expõe por amor
Esse algo que levamos dentro
Que deixamos escrito
em sentimento
Quando o alento
se achega ao lamento
Desse riso à alegria ou dor
Assim nos deixando o fermento
Para deixar crescer mais ardor
Essência assim espremida
Que pela luz da razão
Não pode ser esbatida
Sombra que dança
na noite esquecida
Iluminada pela luz mais amada
Que de madrepérola nos vestia
Sem comentários:
Enviar um comentário