Essa lágrima de piedade
Sendo sempre cantada
Essa gota de verdade
Sempre no peito deixada
Esse terna eternidade
Mais do que adorada
Essa luz de amor
Que se canta
sem ser levada
Essa vela pequena
Que brilha
na noite sonhada
Essa tua estrela
Que cintila
Na via de escuro veludo
Ancorada
Essa janela que se via
À luz que tanto irradiava
E nesse dia parecia
Ficar sempre apagada
E só se reacendia
Quando na sombra do dia
Reaparecia a melodia mais amada
Essa imagem mais garrida
De cores de fantasia pintada
Essa suavidade que se anuncia
Ali aonde ainda é lembrada
E nessa seda subtil
Transparecida
Pelo apelo da pele
Sendo acariciada
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