Nesse lugar sem retorno
Que vive no viver a medo
Nesse estranho segredo
De crer
Sem saber
O que irá acontecer
E deixar-se levar
Nesse poema
que paira no ar
Que estará no ignorar
Se o momento presente
Sendo silente
Se vai iluminar
Nesse espaço
entre a gente
Voltar
A caminhar
A dar passos
E voar
Nas asas do momento
Que evocamos por dentro
E nos volta a afagar
E entrançar
Fios de prata bordada
Nessa veste tão amada
Que se pensava rasgada
Pela realidade ancorada
À espera de voltar a vogar
e nessa barca
Solitária
Que se destina
a um outro dia
E que voga
para a madrugada
Que anuncia
esse algo que se dizia
Que renascia na alvorada
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