E quando não sobra mais nada
Quando o tempo no dia se acaba
E tudo parece se esgotar
A melodia que traz a harmonia
A essência de lume
e vida que anima
A intensidade desse momento
Desse tempo e lugar
A mensagem de suavidade
em mais pura verdade
Que nas entrelinhas
dos sonhos se deixa sibilar
Esses teus olhos
tão iluminados
Faces de cores rosados
Lágrimas tantas
em silêncio lavradas
Gemas mais preciosas
que acendem madrugadas
E nas noites recatadas
Voltar a Entoar
Cânticos às estrelas,
ao som do mar
E à luz do luar
ao nos aconchegarmos de mansinho
Para se poder chegar ainda sozinho
Ali onde as névoas da vida
Nos vestem e nos guiam
Para trazer bem ao de cima
Algo dessa magia
Tão bem decorada
Que nas lendas
e nos relatos antigos
Assim nos era trazida e contada…
E o artista perene
Assim nos olha ao passar
sem ser ânimo leve
assim sem definir
nos descreve
Deixando alguma flor de arte
para nos poder coroar
E nessa pena que no peito levamos
Quando por ele de novo passarmos
Apenas luz de estrelas
nesses olhos fechados
paragens mais belas
Que a seus pés
sempre deixamos…
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