Nessas
linhas
Comezinhas
Nem muito
esticadas
Mora essa
avezinha
De asas
doiradas
Que nos
leva
E nos
inspira
Assim também
a voar
Que se
entretece
E entretém
Em tudo
o que tem
para
dar
E assim,
esvoaçando
Ao pé
do ouvido
Garrido
sentido
Aberto a
melodia
Desse
bel canto
no passar
do tempo
em
pleno momento
Fica sustida
Esperando
A que
essa música
Não ouvida
Se faça
de novo encanto
e nesse
esperar
Enjeitado
Vai preenchendo
de luz e vida
Este estranho
fado
De se
achegar
a uma
tal ave
Que nunca
Ninguém
sabe
Se Se atreveu
a caçar
Liberdade
Do sentimento
Asas abertas
Ao pensamento
E peito
aberto
Para se
deixar poisar
Essa estrela
cadente
que a cada
momento
presente
Se faz
assim vivente
Em quem
dela
se
deixa abeirar
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