Quando os novos tempos avançam
Neles nossos sonhos
se esvaem
Recorda a tua chama de esperança
Erguer para um novo dia
E em teus olhos rever
o meu próprio olhar
Quando os ventos ameaçam
A vida que em nós há
Mantém viva a chama da esperança
chama suave
Subtil
Criança
Que
Entre as tuas mãos
Começa a despontar
Com cuidado
Com susbtilmente
Velado
Dá à vida
O seu encanto
Sagrado
E
Num sorriso
Iluminado
Com um gesto concreto
Presente discretamente anunciado
Mostra a tua alegria
A todos aqueles
com quem a possas
partilhar
E se as gotas de estio
Orvalho perene
Neste tempo frio
Se fizerem demais
Lembra até o gelo
mais denso
Tem sua força contida
No medo
De se não conseguir
De novo
O céu olhar
Tu semente da vida
Que latente
Esperas raiar
Mantém-te
Fria e escondida
Para que
Um dia
A tua Primavera
Se faça anunciar…
Perde substrato
A sua própria herança
Se em nós
não se ilumina a esperança
Das vidas a se entrelaçar
Não se tocam
Nem se alcançam
Os nossos antigos sonhos
De seres adultos
Sempre criança
Vidas novas
Entretecidas
Em novas histórias
Entre os rebentos
Que nos é dado
A Cuidar
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