Quando voltamos
a confiar
Abrimos
o peito
de par
em par
Deixamos
Entrar
Esse sol
a irradiar
Essa luz
de serena
Do luar
Esse vínculo
Tão sentido
Sensível
Familiar
Esse algo
Imperecível
Que se
faz
evocar
Lembrar
levar
A
Sonhar
Sonhos
Concretos
Bem reais
Que nos
fazem
Tais quais
Semelhantes
Afins
Amantes
Desses confins
Com d’antes
Nesse seres
Tão sensíveis
Tão inquietantes
Que nos
permeiam
Que nos
entranham
Que se
deixam
E nos
levantam
E nos
ensinam
Essa forma
de vida
Tão próxima
Tão amiga
Tão dentro
Do sentimento
Que ainda
levamos
Por
dentro
Nesse momento
No que
partilhamos
O que
somos
O que
pensamos
Chegar
A ser
Onde voltar
A crer
Nesse algo
Nesse alguém
Voz de
ninguém
no olhar
mais além
E ver
assim também
Esquecido
Assim deixado
Renascido
O ser a
teu lado
Tão bem
amado
Como tu
o és
Tão arroupado
como
bem
tens
levado
Esse ser
Comovido
Recém nascido
entretecido
Vivo
Assim sendo
Qual o
vento poisando
Suavidade
que se
vai abraçando
Essa brisa
suave e
fresca
Que te
levanta
Te afaga
te
acaricia a testa
Como d’antes
Se fazia
também…
Esse cuidar
Aconchegado
Esse estar
perto
Mesmo ao
lado
E não
ceder
E assim
entender
O que
nos fez
De novo
Voltar a
reconhecer
Essa ponte
Entre seres
humanos
Estreita
Se formos
amados
Ampla
Quando voltamos
por ela
a atravessar
esse
abraço que se entrega
Que nos
chega a completar
Esse momento
que se nega
Até acontecer
Devagar
E se
ver
De novo
A voltar
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