no convés do teu navio... segues o fio fino - que te tem guiado... entre o mundo imaginado

 

Epopeias de sonho

Notas colcheias de encantar

Vidas cheias desse algo

Risonho

Que volta e meia

na via da vida

regressa

para a nos encontrar

 

Esse ir mais longe

Chegar a descobrir

Alcançar

Esse ser

Que somos

Reflexo nesse outro olhar

 

Esses universos que se unem

dançam sem cessar

Entrelaçam suas melodias

Suas vidas

Nessas sintonias

Tão vivas

Que nos fazem chorar

 

Esses lugares almejados

Metas que nós traçamos

Para perseverar

 

Esses momentos esquecidos

Em nós sendo renascidos

Para os voltar a cantar

 

Esse algo que se agita

Que se move

Pleno

Ar

Esse vento

Que nos dita

A rota mais bem dita

Pela rosa

Que nos ventos

Se deixou ficar

 

Essa barca à vela

que tão bem navega

Nesse imenso

Mar de amar

 

Esse algo que sou e sinto

Esse momento de verso

 

Qual no convés

Assim o vês

 

Jazendo ao relento

Esperando voltar a ver

 

Esse algo solarengo

nesse dia cinzento

Essa linha de envolver

Fita entrelaçada

Ali onde aconteça

O que antes não estava

 

Nesses horizontes alonjados

Nesses passos bem seguros

Nesses momentos elevados

Nos corações puros…

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