Encontrar
a pausa
Tocar o
silêncio
Deixar-se
elevar
O que
vai por dentro
Ver
pelo mundo afora
Esse
tempo que voga
Sem
hora
Marcada
Entretecido
Em cada
pisada
Que
bem-amada
Se
caminha
Nesse
longínqua estrada
Que vem
desde o nada
Que se
avizinha
E voga
além da alvorada
para a
orla bem amada
Entre o
nevoeiro ancorada
Copa de
árvore abençoada
Balançando
ao vento
Do ser
mais subtil
Essa
nova barca
Ancorada
Esperando
Que o
teu olhar
Que
repousava
Se
ilumine
Ao
chegar bem ali
Onde os
sonhos são refeitos
Onde os
caminhos são direitos
E as
curvas sinuosas
Entre
flores bem fermosas
Te
agasalham
Te
enlevam
Mas não
te prendem
No bem
voltar
P’ra ir
E levar
essa
semente
de vida
Que
estas pronto
A chegar
a plantar
Essa alegoria
de
alegria
Que
vieste
Para
levar
E
entender
E
deixar crer
E
voltar
A
partilhar
Esse
reduto distante
Onde
brilha
o fiel
diamante
Arvore
a seu tempo
Renascida
Esse
algo
que te
atrai
Farol
de luz
viva
Que cintila
E contigo
sempre
vai
E se
desfaz
Em
cores
Mil
Despedidas
Lançadas
Entre
as cores da alvorada
No
ocaso que se desfaz
E nesse
tempo
Sem
fundamento
Ancorado
no teu peito
Vivendo
por ti adentro
Voltas
a vogar
Puro
Cristalino
Perfeito
Como
essa harmonia
Antiga
Tão
presente
E tão
viva
Que é
ser constante
No teu
vagar
Que
umas vezes te chama
Outras
se deixa apagar
Umas
bem alto
Em ti
proclama
Treme e
vaga
E
depois volta
de novo
ao seu lugar
Essa
melodia
Escondida
Recôndita
Inaudita
Que
pretendemos
Alcançar
Poetas
artistas
Gente
do mundo normal
Que
cremos
Que
sabemos
Que
existe sempre
algo
mais
E nesse
perseverar
No avançar
Nesse
trilho solitário
Encontramos
A magia
no ser diário
A
inspiração
O Som
dessa
alegre melodia
Canção
do coração
Que se
refez um dia
Para
nossa
mais
fadada união
E nesse
abraço
Ainda
escasso
Pelo
que passo
E
atravesso
Uma e
outra vez
Procurando
Nesse
espaço
Que
ainda não vês
Convés
Dessa
barca
Que
voga e navega
Se
entrega na fina vereda
Desse
rio preenchido
Pelo
que é bem mais querido
Pelo
que ainda esta por conhecer
Fonte
de inspiração insólita
Que nos
preenche devagar
Poorto
de abrigo imaginado
Entre
mundos
Ao que
se tende a chegar
Essa
barca voga
E volta
a ficar
Ancorada
Na
mente desperta
Na
chama certa
Para o
coração
Voltar-se
a inspirar
Vela
sempre cheia
Dessa
brisa de suavidade
Leme
que aponta
Sempre
A essa
linha cristalina
Entretecida
na harmonia
Da mais
elevada cidade
Desde
aonde
Choram
Anjos
sem cessar
Gotas de
harmonia
Terna
melodia
Sinfonia
Que
temos
de
aprender a partilhar
Lágrimas
que deixam
O nosso
solo
Fecundo
Húmido
Mundo
Que se
pôs a navegar
Unindo-se
num canto
De
sonho
Que pretende
Unido
Voltar
a chegar a cantar
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