Nesse manto
transparente
Que voga
no mar de gente
Que recai
qual orvalho
Que se
estende
Suavemente
E se
faz
Pingente
Gota cristalina
Que se
deixa levar
Nesse ser
ao caminhar
Ao encontrar
Sua via
Sua estrada
Sua vereda
Velada
Esse vale
Imaginado
Esse monte
Não encontrado
Esse algo
Separado
Bem
Levado
A se
esconder
Esse segredo
Solitário
Que se
encontra
No ser
diário
E se eleva
No amanhecer
Essa terna
nostalgia
Que se
faz qual novo dia
Nesse sonho
ancorado
Nesse barco
varado
Nesse rio
Que voga
Ao encontro
do mar
sonhado
Essa nascente
Por entre
a gente
Que se
desperta
Esse riso
Entre o
rio corrente
Que se
fez
Pungente
Canto ardente
Ao se
transformar
De repente
Lampejo
no ar
Esse algo
que nos trespassa
Luz escassa
Que nos
ilumina
Por onde
passa
Essa eterna
graça
A pairar
A se
fazer levar
Nesse encontro
Nesse assombro
Nesse ver
E voltar
a olhar
Esse renascer
A crescer
Entre o
vagar
Devagar
Essa maior
alegria
Entre a
terna melancolia
Saudosa
melodia
Na tua harmonia
a ser encontrada
Essa terna
sintonia
Que se escondia
Para ser
encontrada
Essa mais
alta alegria
Que nos
falava
Em letras
De magia
Que na infância
Se desenhava
Essa crença
Luzidia
Que se estendia
Aonde se
estava
Essa manta
Que nos
aconchega
E nos
afaga
Essa luz
Aveludada
Terna palavra
Que se
entregava
Entre laços
Nós desatados
quando
Somos
Assim bem-amados…
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