Ver o mundo a cuidar
O ser infante
Sendo amante
A se entregar
A levar
Nos braços
Estendidos
Os seus
Entes
Bem queridos
Os maiores
Feitos
Tão simples
Tão perfeitos
De se ver entretecer
Esse saber amar
Que paira no ar
Não só nas marés
Tal qual as vês
Nem as sentes
De repente
Ao regressar
E ser coerente
Com esse algo
Que voga
Por aqui e além
Esse linho
Não lavado
Que une
Agente
Antes de ser semeado
Sonho do bem fazer
Cultura antiga
Esse algo
A
Condizer
Com quem procure
E quem o diga
Quem o fizesse
Quem o soubesse
Agora
Preservar
Esse fio fino
Sendo lavado
Não tinha fuso
Para ser enrolado
Nem se picava
Princesa alguma
A se fiar
Nesse conselho
De ser antigo
Testemunho vivo
Desse seu fadar
E nesses lugares
prendados
Tão bem imaginados
Seguimos
A
Ver
Que são raízes que
se estendem
Entre o tempo e agente
E que não se deixam levar
Permanecem
A vogar
nesse seu mar de mar
Mão em mão
Vão trazendo
O que nas bermas
Das prais
vai aparecendo
E sem mais
Se levam
A partilhar
Seres coesos
Que respiram
e transpiram
Essa sua humanidade
Que são cuidando
Que se vão dando
Sem terem sequer
Uma outra identidade…
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