Se o
caminho
Suave e
subtil
Depois
desses
recantos
Inspirados
Depois
desses jardins
Em nós
levados
Desses
momentos
partilhados
Entretecidos
Quando
revividos
Quando
mão em mão entregues
Quando
ainda segues essa linha
Tão
fina
Que se
vai fiando
Que se
estica
Ou se
deixa
Para ir
levando
Nessa
melodia
Que se
anuncia
Para se
chegar a tocar
Nesse
algo ao fim do dia
Para
chegar a entregar
Essa
terna melancolia
Esse algo
que se prenuncia
Que
vibra
Que é
viva
Que se
estende
Pelo
ser afora
Que
ilumina o olhar
Que se
deixa levar
E não
se deixa ir embora
Faz do
momento
O
sustento
Que
alimenta
qualquer
hora
No teu
íntimo
Se
enamora
E mora
ai nesse ademão
De mão
estendida
Onde o
calor
Desse
ser humano
Ainda
irradia
Nesse
abraço
Desde o
peito lançado
Que põe
dois corações
A latejar
Lado a
lado
E nesse
compasso
Bem
afinado
De se
ter estado
Tempo
amado
assim
com quem
Também
Se
sentia
Se
deixava
Se
abria
Ao que
a vida
nos
segredava
E nesse
passo
A passo
Descoberto
Esse
traço
Entre o
destino
incerto
Qual
almejar
Esse
céu aberto
Cheio
de estrelas
Tão
finas
Luzes
tão belas
Alinhadas
Em
orlas
Peroladas
Em
ondas
Enlevadas
Nesse suave
ébano
aveludado
Onde tu
tens olhado
Por onde
tens
Entre a
realidade
e o
sonho
caminhado
Nesse
trilho
Comezinho
Simples
Não
sozinho
E nessa
maior verdade
Nessa
humilde lealdade
Ao se perseverar
Devoção
além
razão
desse
crer
que
paira no ar
E essa leveza
Suave e
subtil
Essa real
certeza
Inspirando
encantos mil
Esse
mergulhar profundo
Nesse
oceano
que
impregna o mundo
E o faz
vagar
Essa onda
solitária
Que não
se deixa domar
Até
chegar em suavidade
Doce
saudade
A essa
praia imaginária
Em ti
sendo ancorada
a barca
dos sonhos
Que
ainda poderá
Chegar a vogar
E esse
segredo
no
encanto ledo
Desse
mar
De amar
a inspirar
Entre a
mais pequena fagulha
Desse
fogo
Entre a
areia mais fina
Desse
ensonho
A se
deixar levar
Pela melodia
das
ondas que ouvias
Pelos passos
que se
iam deixando
Pelas peugadas
entre
as ondas
que se
iam entretecendo
à
medida
que ias
caminhando
Luz dos
teus dias
Nuca
antes vista
Levada
Sublimada
Assim espelhada
e
espalhada
pelo
oceano imenso
Que vai
mais além
do que
sei e penso…
esse que
te vai chamar
Ness
fim de caminho
Estrela
do mar
Que se
fixa
Nesse
olhar
Que te
ilumina
Nesse
peito a palpitar
Que se
entrega
Quando
a maré chega
A se
elevar
E te
leva
A suave
maresia
Que se
sente
Que se
aspira
Nesse
canto terno
Que
sempre
Em ti
se
ouvia por dentro…
Chamaradas
de luz cor e vida - sopro que nos convida… a dar alegria e beleza ao caminho que nos foi
dado a partilhar
Nesse
caminho
entretecido
No que
sentes
No que
tens vivido
Nessa
estrela solitária
Iluminando
o teu dia
Imaginária
se a
deixas levar
Incendiária
se a voltas
a iluminar
Esse
algo que te comove
Que te
mexe
Que se
move
Contigo
ao
voltar a andar
Nesse
trilho solitário
Onde
vais encontrando
o ser
solidário
Que um
dia
Sem mais
Vogava
entre
esses espaços
ideais
Nunca
vedados
Entre sinais
sempre
doirados
A
marcar
O lugar
O
acontecer
O
chegar
a esse
estremecer
Que nos
entra
pela
pele adentro
Esse
apelo do sentimento
Que nos
leva a viajar
A esse
lugar solarengo
Nesse tempo
de inverno
Esse
lugar secreto
Onde nos
movemos
e
cremos
sempre
conseguir
chegar
a chegar
Esse
algo indiscreto
Que se
entremeia
Nessa
melodia
Tão
cheia
Outrora
vazia
Que espera
nos
preencher
como
nos foi dado
a o ser
De
vagar
Suave e
lento
Ou no
lampejo
De um
momento
No que
despertamos
Essa
mensagem
Em nós
levámos
E se
refletimos
Esses
brilhos acesos
Esses
cantos dispersos
Voltando-se
a juntar
Esses
momentos
Tão
ledos
Quedos
E
alegres
Que
costumávamos
Também passar
E bem
celebrar
E nesse
intuito
Nesse ímpetu
Que nos
anima e motiva
Que se
faz alegria
no novo
dia
Voltar a
navegar
Nesse
mar de amores sustido
Nesse
oceano desconhecido
À
espera de se abeirar
Em
ondas serenas
Em vagas
imensas
Apenas para
te
saber tocar
Em silêncio
Suspirando
Devagar
Chegando
A teus
pés
E
sossegar
De
repente
Nesse
vertigem incipiente
Que nos
leva a mergulhar
A nos
lançar
E nesse
espaço indefinido
Entre o
que nos é conhecido
Desconhecer
e encontrar
Esse
terno ruido
Trespassado
Pela harmonia
que nos
tem despertado
E nos
tem levado
De novo
a voar
Nas asas
do tempo
Nas vagas
do sentimento
Nesse
vento
Que
impa o pensamento
E nesse
algo claro
Sustido
Transparente
Sendo o
momento
presente
Que se
partilha
Qual
ilha
Desconhecida
Aonde chega
a barca
amiga
Na que
navegas
Na que
te entregas
De novo
a vogar
Nessas
águas
Sempre
imaginadas
Simples
Puras
salgadas
Como as
lágrimas
Bem
prezadas
Que
levas por dentro guardadas
Ainda esperando
chegar a florar
Nessas
pálpebras
Bem
expressas
Desenhadas
Sem
pressas
Nas que
ficam
poisadas
Cintilando
Olhar
O lugar
Que
assim queres tanto
Pintando
de uma
e mil cores
De
amores renascidos
Esses
momentos mais queridos
Que
levavas
Que aguardavam
A esse
algo que te chama
que
clama
que
proclama
que bem
te ama
e te
abraça sem cessar
Esse momento
no que
se marcava
Essa
linha desenhada
pela
tua mão infante
em tons
de simples diamante
Na gota
de chuva tão ansiada
Que na
tua mão poisada
Se estende
e te alaga
Nesse
lago
que
descendia
Que dos
céus
se
desprendia
Transparência
cristalina
Que se
acende
em novo
dia
ao ser
trespassada
entregue
elevada
orvalho
da alvorada
que se
faz bruma renascida
ao se
desenhar esse arco
que
liga céus e terra sem mais…
E a
gota em ti levada
Pelo
calor da força humana
E pelo
chamar desse algo terno
Que se
move no firmamento
E
cintila por ti adentro
Para
ser assim cuidada
E dada
A quem
bem a saiba plantar
Qual semente
garrida
Esquecida
num campo qualquer
Esse que
se acende um dia
jardim
de despedida
e encontro
desse ser
antes
homem
Ou
mulher
Com
asas transparecidas
Pelo
ser que assim anuncias…
essa
voz luzidia
Essa
esperança que se acendia
Esse
crer e renascer
esse
amor toldado
Que te
foi entregue
Dado
Para se
ver fazer crescer
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