Nesses jeitos escolhidos
Pelos nossos simples abrigos
Essas vestes rasgadas
Que usamos nas alvoradas
Que vestimos
Nas estradas
Que levamos pelos nadas
Que nos vão entregando
E as outras
Tão fugidias
Tão plenas
Garridas
Que fluem do sentimento
Que aquecem por dentro
Que deixam o peito aberto
Preenchendo o vazio
Afastando o estio
E o frio
E trazendo de volta
A primavera que era
Infância amena
E no coração o verão
Esse fruto
Que se entrega
Mão em mão
Em cada tecla
Uma nota
Em cada frase
Nostalgia
E alegria
Em cada estrofe
Uma poesia
Que te serve em cada dia
Esse peito que anuncia
Esse deleite que se sabia
Quando estávamos juntos
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