Nessas
dunas onde me perco
Onduladas
Quais melodias
que se movem
E me
trespassam
Nessas notas
aveludadas
Que se
abrem em sentimento
Que se
mostram em vivo lamento
Que nos
afagam por dentro
Quando nos
cariciam
E nos
amam
Nessas mãos
abençoadas
Que cuidam
as vidas que nos são queridas
E estimadas
Nesse algo
de primavera
Que muda
e que regenera o ar por onde passa
A água
por onde se navega
Voltando
a ser qual orvalho
Iluminado
Pelo raio
de luz mais claro
Pelo luar
a sombra mais estilizada
Que se
move entre o arvoredo
Que sibila
suave segredo
E diz
que nos alcança
Nesse suave
correr lento
Nesse passo
a passo de alento
Nesse subtil
sentir por dentro
Ao de
leve
Se elevando
A pele
Quase se
tocando
E nesse
apelo
de
olhar a olhar
Sentir teu
ser a esvoaçar
Nesse cabelo
sem brida
Solto jamais
à deriva
Que dança
e nos convida
A celebrar
Entre vento
e brisa
A passar
E nessa
areia que se pisa
Ao poisar
Pés descalços
Acariciados
Por vagas
do mar
Que sempre
sonhamos
Está em
ti esse ser
Que dizemos
ser de mulher
Sem comentários:
Enviar um comentário