Poema libre
Jamais enclausurado
Pelas linhas do papel quadriculado
Poesia e prosa que glosa sem mais
Por veredas
íntimas cenas
Que assim nos dais
quando as tocais…
Cordas dessa harpa
antiga
Íntima
amiga
Que se deixa trespassar
Pelo alento
Do que levamos dentro
Pela brisa que se move
submissa
Para tanger
Sem descrever
Essa musicalidade
Esse ritmo sem idade
Esse algo de vaidade…
Que se leva
na máscara mais fugaz
Essa que se retira
Quando a chama no peito
apura
E que se abre de par em par
Quando assim a inspiração
mais dura
E o momento se repete
E entre uma e outra se abre
O que por dentro se promete
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