Nesses dias de se ficar
Por não se ver alguém passar
A não ser os que cuidamos
Dos que assim estamos
A cuidar
E nesses tempos
De afastamento
Sendo o ser social
tão sedento
desse bem humano
Adquirido
Y levado
No íntimo
Jamais separado
Ver surgir a natura
Que leva a sair à rua
Para caminhar de boca aberta
Nas ruas de carros – deserta
Para ver uma capital inteira
Vir a beira e ver nevar
E nesse lugar
mais especial
ficar varado
A ver brincar
por todo o lado
O mais desconhecido
Com o mais amigo
A criança que deslizava
O adulto que anjos
na neve desenhava
Os bonecos
Pequenos enormes
Intensos
Que se mascarava
sem graça
E que ficavam
na praça
A sorrir
E a brilhar
Com ramos
de par em par
A bem nos abraçar
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