E o tempo se pinta de branco
Para o preencher devagar
Com linhas de letras imaginadas
Com sonhos dessas antigas alvoradas
Nessas vertentes
em nós cravadas
Assim desatadas
Pelas avalanches de lágrimas
Tão contidas como sonhadas
Alegrias vespertinas
Tristezas ignoradas
Sonhos de amarguras cuidadas
Plantadas na noite mais fria
Filhas do estio lembradas
Nesses momentos de estiva
Recolhidas
Assim sendo bem-amadas
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