Nesses beirais plantados
De pedras e suavidade
Nesse coração de cidade
Levado
Por dentro
Ecoando
Por fora
Sempre levando
Aos lugares chave
Que vão segredando
Os ecos dos passos antigos
Os sonhos desses mais vivos
Os momentos mais escondidos
Para se levar
Para esse lar sonhado
Para esse sonho plantado
Na luz do cenário marcado
Para se encenar
esse romance diário
Essa novela de corpo incendiário
E final sem se determinar
Na que participamos
Na que representamos
Esse algo
que sendo perseguido
Em forma de algo
tão querido
Amiga
Amigo
Mão
Em mão
coração enfeitado
Dessa suavidade
amado
E nesse cenário
Inacabado
Esperar chegar a plantar
Flores novas
Para poder chegar a olhar
E no reconhecimento
Suave sustento
Assim estar a se encontrar
O que deixamos ir embora
O que lançamos e pomos fora
O que berramos por perseverar
O que ignoramos
que outros deixem
Assim por abraçar…
Palavras indeterminadas
Notas de melodias
inacabadas
Fantasias ilustradas
Pelas poesias mais bizarras
Que possamos partilhar
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