nos montes e nas florestas – sagradas – por se baixar a voz
entre as arvoredas – quando se sente essa sensibilidade… e se entra – como em
casa… quando baixamos o tom da fala em eloquência de reverência a algo que não se explica e
que nos guia – e nos “fala” – desde dentro se mostra e mais não se apaga (a não
ser que nos deixemos adormecer – coisa que parece não estar – entre quem assim
desperta – vai despertando – ou procura – vai procurando – esse algo que se
dizia cantando: um beijo passado de mão em mão, uma mesa redonda e uma malga a
esconder o que era a irmandade deste terra baixo as forças que se impunham sem
ter o direito de o fazer… ouçam-se “povo que lavas no rio”… ou ”um a casa
portuguesa” para se entender de onde vêm essas raízes profundas – das rosas e
dos braços estendidos – cuidando – em força assim nascidos – amor nos unindo e
unificando… esse algo que ao antergo, ao profundo apelando – pode ser a fonte,
o gérmen – a nova vida – em lugares recônditos se regenerando…);
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