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terça-feira, fevereiro 07, 2012

Sete vales, sete colinas, sete anos de caminho


Sete anos… à procura das raízes: que sinto ter encontrado;

Sete anos… agora em busca da esperança: que espero vir a encontrar;

Sete anos de revoltas, de sonhos; sete anos de angústias veladas e de amores a findar;

Sete anos – passo a passo – com os seus intervalos e o seu compassar

Sete vales, sete prados – nos que me perdi, cai e voltei a levantar

Sete simples calendários nos que me reencontrei, tropecei e voltei a começar

Sete vidas, sete sonhos, cada qual com seu recapitular



Ondas no tempo me separam de Timor… mas fiquei perto das suas gentes, do seu sentir, da sua paixão

Ondas no tempo me trouxeram de regresso a casa – ao aqui e agora sempre inquietante e por vezes temido – ainda que sempre reverenciado…



Mistérios se desvelam em cada palavra simples, alquimias se mostram em cada passo sereno, templos se abrem em cada momento de verdade



O maior dos mistérios é o que nos mantém unidos, o que nos mantém vivos, o que nos leva a dar o próximo passo…



Alguns dirão que vem da vontade indómita, outros que é o fruto de quem se abraça; muitos afirmarão que é videira escassa num acaso necessário… mas é um mistério que cabe a cada um desvelar – por isso é tão especial…



Sem utilizar palavras de açúcar ou malabarismos céleres para engano de espectadores crédulos… o maior dos mistérios para este ser humano é viver o que é AMAR



Procuramos agora a Esperança, apontamos o olhar para o alto e para as copas floridas das árvores Primaveris…



As raízes já as reconhecemos, agora vamos ver a madeira deste tronco misterioso que nos convida a crescer… já não com uma fome louca de devorar o mundo, mas sim num compasso breve de quem procura seu próprio ritmo de andar…



Um abraço para ti que lês… também é por ti que este blogue nasceu e por isso se manteve vivo: ainda nos momentos de maior inconstância nestas águas que nos movem para o Grande Mar



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