Kung-fu – caminho para iluminar, método para crescer, arte para amar…
Kung-fu – no artista que ama o som e a arte da flauta, que entende as proporções que dão origem às notas, que persegue pelo mundo a arte de trabalhar o bambu, que se abre às várias escalas musicais, que intui qual o objecto de sopro preciso para determinado músico, que ouve a arte do solista com a sua escala musical própria… na Índia aprende que a música é divina e que cada um tem uma escala própria, em Madagáscar aprende que a cana de bambu é facetada e que necessita trabalho com ferro em brasa – sem barbequim. Entende que o sopro é no lábio, mais do que na cana e que é o nosso ser que toca mais do que o instrumento, pois instrumento e artista são um.
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Amar é a dança que une deus e o diabo numa melodia que a nenhum ofende. É a destra e a sinistra num todo harmónico.
No saúdo da arte marcial, o punho direito envolvido pela palma esquerda – força e consciência unidos num todo harmónico.
Kung-Fu...