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terça-feira, junho 09, 2009

Awareness II



Existe a consciência inicial e primária de elementos exteriores ao ser que observa e depois existe a consciência da “similitude de níveis vibratórios” ou da “atracção entre semelhantes”.

À medida que se vão acumulando experiências de vida e desvios através das opções realizadas vamos tomando consciência da atracção de semelhantes e da existência de padrões de atracção entre estados de consciência organizados e harmoniosos ou desorganizados e caóticos.

Se algo “corre mal” e o indivíduo não utiliza o seu poder de interpretar o real e reconstruir a realidade através das suas opções, então entra-se facilmente numa sucessão de escolhas cada vez mais difíceis e infelizes em termos de resultados. Pessoas no mesmo nível de desorganização vão entrando no nosso campo existêncial assim como situações que se reforçam e reconstroem a nossa concepção do mundo, dos outros e do “self”, numa direcção tendente ao declínio.

Digamos que nos associamos a pessoas ou situações que “encaixem” ou nas quais “encaixemos” com o nosso estado anímico, nível consciente ou situação espiritual. Este estado “vibratório” funciona como se por vezes estivéssemos mais perto da escala de “agudos” e outras da escala de “graves” na partitura da existência – sendo parte da harmonia ou da dissonància - consoante os acordes em que nos integremos no momento. Em determinada circunstância podemos estar em vibração “agudo” dentro de um acorde agudo e este estando em harmonia com a restante peça existèncial ou podemos estar desconexos dessa harmonia junto com outras pessoas ou situações que se encontram fora da matriz de harmonia que nos corresponde.

Os níveis de consciência atingem-se pelo pleno exercício da escolha consciente; logo, quanta mais sabedoria atinge o ser humano mais exigente é o nível de escolha que lhe é próprio, tendo como preço a sua inclusão ou não em estados vibratórios de harmonia crescente. Há certos padrões que implicam um esforço cada vez menor para se atingir certos estados de harmonia e inclusão crescente. É como se as situações se reforçassem umas às outras e aumentamos a velocidade de avanço de tal forma que os passos se tornam cada vez mais fáceis – procure pedalar uma bicicleta em velocidade reduzida e depois comece a embalar o velocípede até atingir uma velocidade de cruzeiro que possibilite o concentrar-se mais no ambiente envolvente e menos na tarefa de pedalar; assim aconteceria com a própria vida.

Sem que façamos muito, as nossas opções nos levam aos acontecimentos “certos”, no momento “certo”, encontrando-se as pessoas e situações ideais para o contínuo caminhar nesta existência; Carl Jung chamaria a estas coincidências ou a esta “perspectiva mágica” da vivência, com o termo “sincronismos”. Estamos alinhados com o nosso projecto interno, vibramos de acordo com o padrão ou acorde existencial que mais se aproxima da “excelência” das nossas qualidades intrínsecas. Estaríamos assim mais perto do nosso “centro”, do pleno potencial que materializa a nossa razão de ser neste plano de existência. Este conceito denomina-se “santidade” em termos cristãos e o seu oposto seria o “pecar” ou – literalmente – “falhar o centro”.

3 comentários:

Xandra disse...

Andaste a ler cientologia?Escalas..Etc...

Simbelmune disse...

Não, nunca li acerca do tema, mas talvez devesse, não?

Xandra disse...

Acho que não:)*