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sexta-feira, maio 13, 2005

Depois do perto... a distância

Depois do perto, vem a distância…

Estive lá em corpo… continuo lá em alma.

Pelas suas gentes, pela humanidade dessas gentes…

Pela vida simples, pela verdade dessa mesma vida…

Pelo sentido de pertença – à terra, à família, à tradição…

Por todas as pessoas – livres e ousadas – que por lá ficaram…

Porque, no Tétum, os tempos verbais estão sempre no agora.
Porque, nas famílias de Timor, tudo se partilha – nada é de um só…

Agora, depois de caminhar nas névoas – muito densas e frias – das terras de Sua Majestade, regresso a terras Lusas (que já o foram mas não o são mais)…

A partir daqui, darei ao blog lembranças, pedaços que comigo trouxe da outra margem.

Darei presenças daqui – os ecos do caminho de Santiago, as pedras de granito das fortalezas e lugares antigos do meu Minho familiar.

Vozes de Lisboa, pois lá estarei nuns dias…

E – depois – espero voltar a levantar voo e voar – para onde - ainda não sei.

Mas, como o Régio “… não sei para onde vou, não sei para onde vou – mas sei que não vou por ai!!”.

1 comentário:

Micas disse...

E eu continuarei a vir aqui ler-te. A viajar por todos esses lugares através do teu olhar. Fica bem.