Nessa idade
inventada
Para se
soletrar
E mais
nada
Para se
fazer riscos de adivinha
De aonde
nada provinha
Nessa terna
idade
Onde nem
havia saudade
Nesse parque
vedado
Para se
não se deixar alonjado
O ser
que sonhava
O que
tanto inventava
O que
ria e chorava
Sem mais
O que
se enternecia
E embevecia
Pela mais
simples alegria
Pela mais
terna sinfonia
Cantada
entre as demais
Pelos sons
mais reais
Alguma vez
sonhados
Essa fantasia
discreta
Que nem
tinha tempo
nem
meta
E se
levava a todo o lado
Assim o
ser criança jazia
Antes de
se ter inventado
E dava
luz ao próprio dia
E corria
sem estar varado
Em porto
ou lugar algum
Brincava
com a areia
e o mar
Sem conhecer
nenhum
Ria do
rio pelo seu nome
Desconhecia
o oceano
assim
vedado
Nessa água
que tudo une
Por dentro
de cada ser Humano
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