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domingo, janeiro 17, 2021

Sen hor@ criança

 

Nessa idade inventada

Para se soletrar

E mais nada

 

Para se fazer riscos de adivinha

De aonde nada provinha

 

Nessa terna idade

Onde nem havia saudade

 

Nesse parque vedado

Para se não se deixar alonjado

 

O ser que sonhava

O que tanto inventava

 

O que ria e chorava

Sem mais

 

O que se enternecia

E embevecia

 

Pela mais simples alegria

Pela mais terna sinfonia

 

Cantada entre as demais

 

Pelos sons mais reais

Alguma vez sonhados

 

Essa fantasia discreta

Que nem tinha tempo

nem meta

 

E se levava a todo o lado

 

Assim o ser criança jazia

Antes de se ter inventado

 

E dava luz ao próprio dia

E corria sem estar varado

 

Em porto ou lugar algum

 

Brincava com a areia

e o mar

Sem conhecer nenhum

 

Ria do rio pelo seu nome

Desconhecia o oceano

assim vedado

 

Nessa água que tudo une

Por dentro de cada ser Humano

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