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quarta-feira, março 26, 2008

The Shadow of the Day


Estava a ver e ouvir uma nova música de um grupo estrangeiro de actualidade – os “Linking Park” – intitulada “The Shadow of the Day”.

Onde nos esquecemos que o mundo não é como é - mas como nós o vemos - devo lembrar que não vou deixar um tema musical, uma notícia, uma telenovela de guerras encadeadas roubar-me a esperança.

Se a sombra do dia envolve o mundo em tons de cinzento, então eu devo procurar um Sol que brilhe para mim, mais do que sentar e ver como o Sol se põe para mim (tal como sugere a letra da música).

Que o Sol da esperança, que os valores que aninham no nosso peito, brilhem sobre a sombra do dia sempre que este pareça encoberto em tons de cinza.

Abraço
P.S - fica um link, não para um park mas para um artigo que me enviaram e que achei interessante:

sábado, março 01, 2008

Escrever

Escrever…. Para deixar fluir a inspiração que levo dentro, para dar azo aos horizontes longínquos, para voar onde posso e devo….
Escrever.

Entrelaçar ideias nas linhas, paços na miragem, encadeando pensamentos em catadupa que jorram como cristal de mil imagens.

Escrever porque sei, escrever porque gosto, escrever porque libertando a mente liberto o meu ser dos grilhões de ideais já trilhados, de momentos já vividos, de invenções que se ficaram e que passam agora no canal dos dias perdidos.

Neste tumulto de becos sem saída, este vibrar que não cessa nem medra; ficar-se nas ondas suaves de ideias amigas, ecos distantes que nesta cabeça aninham.

Uma a uma palavras passando, como ondas num mar de veludos esbatidos; uma a uma as saboreando, como mel de jardins outrora perdidos.

Fico no sopé da colina, na margem do mar, no limite da ravina – olhando ao de longe como o meu verso se vai fazendo cantar… cantar que corre, cantar que quebra as linhas nas que se confina e vai para além do pensar.

Emoções aos milhares, séculos de pensamentos arrumados em gavetas de sonhos podem assim voar… Vão! Não se deixem ficar, vão!

Não soçobrem perante o vento da ira nos dias de hoje, não fraquejem perante os medos que nos farejam como animais, não se deixem ficar… vão!