Nesses dias
pesarosos
Nos que
o frio
te
entra pelos ossos
Y a tua
vontade
parece
estar cega
Por esse
algo
que nos
nega
O caminhar
O ir
O chegar
Aonde a
alma anima
Aonde a
vontade motiva
Aonde ainda
há a estiva
Desse verão
sonhado
A se
recolher no adro
Desse lugar
Tão antigo
e querido
Como tão
bem familiar
E nesse
sentimento
de ser
acolhido
Nesse algo
que sinto no que digo
Nessa sensação
clara e
forte
Desse sentimento
de sorte
Para se
entregar
Nessa linha
que se caminhava
Nesse algo
que nos chamava
E está
sempre a se renovar
Nesse momento
inesperado
Que nos
chama a outro lado
Desde onde
se ia e se seguia
Assim na
rotina de si despida
Esperando
o nosso calor
Bem humano
Para a
preencher com alento
Do que
se tenha idealizado
Caminho
estranho para a razão
Que leva
direto ao coração
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