Nessa rima
fácil
Que se
deixa levar
Nesse esforço
de parto
Para ao
mundo se entregar
Esse algo
silencioso
Deixar-se
esvaziar
Expiração
desse mundo íntimo
Alento intenso
a se expandir
Devagar
E á
medida que a rima
segue
sua sina
E que o
poema se adivinha
Qual uma
imagem bafejada
Nessa janela
mal fechada
Esperando
a tua gema
Desse dedo
bem quente
Desse ademão
coerente
Para trazer
ao dia
o seu
presente
De se
ir mais ao fundo
Ao íntimo
deste teu mundo
E regressar
Com alguma
luz de maravilha
Qual vagas
numa pequena ilha
Sempre a
segredar
Nas areias
mais finas
Desse teu
tempo
O que
vai por dentro
desse
teu alento
Sem comentários:
Enviar um comentário