Desde esse tempo esquecido
Em nós a poder-se anunciar
Qual infância perdida
alvorada se pronuncia
Como esse raio de luz
Entre nuvens enegrecidas
E esse arco transparente
De gotas quais pingentes
Traduzindo o teu olhar
Reluzindo desde o peito
sem parar de fazer jorrar
Esse sentido que jaz em ti
Ao se transformar
Em pontes de arco sustidas
E nesse teu céu se ilumina
quais cores garridas
aparecidas
Nesse teu tempo e lugar
Nesse momento a se dissipar
Para deixar entrever
O dia a nascer
Nesse outro ser
A nos admirar
Espelho côncavo
ou convexo
Onde estreito
aparece teu reflexo
Sem comentários:
Enviar um comentário