Agora sim, a praça pareceu ressoar,
vendo as praças da nossa velha Europa,
vemos o mesmo,
esse calor humano
- esse algo alegre entre o sagrado e o profano
- que se juntava para olhar o futuro e crer que se fará melhor;
hoje estava pelas ruas espelhadas pelas águas que iam caindo, pelos lares que reluziam com as luzes que iam surgindo; nos sons de conversas que passavam enquanto os trovões ressoavam, enquanto as almas singelas voltavam por onde os autocarros já não levavam e as avenidas desses metros de gente vazias - esperavam
- novos dias de emoção contida, de presença vivida, do frenesim que circulava nas artérias desta cidade animada - esperemos voltar a celebrar e que a Humanidade de verdade também volte ao campo desde a cidade... para se voltar a estar nesse tempo tão ameno quando ali tudo era pleno...