Ainda cresce
por dentro
Esse sorriso
Esse alento
Esse algo
sedento
De se
encontrar
Entre as
ruas da cidade
Nesses
momentos de verdade
Esse ser
a se abraçar
Esse momento
a mudar
O rumo
Trazendo
algo desse sumo
Que se
estava a espremer
E nesse
licor mais prezado
Nessa essência
que se tem levado
Até se
transformar em querer
Assim voltar
a falar à vontade
Com o
ser entre a saudade
Que se
estava a conhecer
Esse saudar
simples e terno
Esse afeto
mais direto
Que nos
entrega
de
novo o saber
Dessa vida
Dessa harmonia
Dessa humanidade
Mais quente
E não
fria
Essa que
se quer bem
E se
não distancia
E encontra
no dar
a mão
Essa sua
sina
Essa sua
alegria
A magia
que anima a imaginação
Em lugares
bem acompassados
Nesses
momentos prezados
Nos que
nos encontramos
Assim sem
mais
Sem ter
de recorrer
Mundos
de imaginação
Sem ter
de entregar
A razão
à divagação
E ainda
estando coesos
Se não
deixar levar
Esses momentos
intensos
Ligados
A ter
de se fragmentar
Se nos
concentramos
No que
tão bem prezamos
E não
damos
Atenção
aonde vogamos
Sem rumo
nem meta nem seta
A indicar
caminho
Ou direção
encontrámos
esse algo
comezinho
Desse algo
tão vizinho
Que passa
de geração em geração
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