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sábado, dezembro 25, 2010

RoSe - ErOs



É o tempo e atenção que dedicas a aquilo com o que te comprometes que o torna especial...




És responsável por aquilo que escolhes cativar...




O Essencial, é invisível ao olhar - apenas se vê bem com o olhar do reconhecimento que vem do coração...

Ontem

Encontrava-me entre os alunos.


A aula fora interessante – muitas coisas novas com bloqueios compostos, alturas novas, o início de um novo Tao…


É uma tão grande alegria, dar o que sei e sinto como válido, o que compreendo como ferramenta de trabalho eficaz na compostura e edificação de seres humanos com capacidades e qualidades que lhes permitam serem melhores e participar da construção de um mundo melhor…



É isto que me anima, é este o meu credo – e em cada exercício, em cada elemento de um Tao que se partilha com os alunos – repetimos numa voz só esta mensagem bem serena, bem calma, bem pragmática: que em cada momento de entrega, de dedicação, de esforço comum por uma causa válida; através de um método digno e coerente – estamos a crescer como pessoas, como seres humanos, como praticantes de “Kung-Fú”… caminhamos no sentido da mestria através do esforço.



Nesses dias – como em todos os dias nos que me entrego com tudo o que sou e revejo a alegria nos olhos de outros que assim podem crescer e passar a chama – lembro gestos pequenos: concisos… que despertam a memória que se vai apagando com os anos e as opções enviesadas, daquilo que sou realmente, dos sonhos que guardo lá no fundo do baú do tal sítio chamado eufemísticamente “coração”.



Família – passa por um caminho trilhado desde muito cedo – junto com pessoas que se mergem através de laços de confiança. Laços que vão sendo acrescidos e aprofundados – como sulcos num campo prestes a ser semeado – através de opções e atitudes, tempos partilhados, suores e lutas que convergem em certos momentos, no tempo e no espaço, em momentos como os de hoje, e assim diz-se “natal” ao renascer essa consciência – esse saber desde dentro – acerca daquilo que é real e me faz real.





Não porque seja o pai natal, não porque sejam os presentes, não porque sejam as músicas ou a aparente boa vontade… sim porque se lembra, se revive e se junta em perspectiva – todos esses momentos que nos fizeram ser e sentir como família.

Seja por laços de sangue, por laços de compromisso, por laços de palavra dada e coerência demonstrada ao longo do tempo e da dificuldade.




Seja por estar no mesmo barco e remar juntos contra a maré… no fundo, famílias há muitas. Talvez – na dificuldade – possam os que realmente partilham a irmandade – sentir a irmandade surgir no centro das suas opções.





Não estou aqui por causa do caminho que vejo à frente – sei que estou aqui por todo o caminho que percorri.

segunda-feira, dezembro 20, 2010

H o N o R

Sem palavras para dizer aquilo que as imagens podem contar...



No fundo, o que se perde é um sentido profundo de decência, de compostura, de validação daquilo no que se crê e de dar testemunho com cada passo, palavra ou opção...



Uma família leal, unida por laços de Honra...