Nesse pensar
modesto
Nesse ser
livre e lesto
Nesse algo
de concreto
Cual semente
que germina
Entre o
cimento deste dia
E nessa
flor luzidia
Traz em
sí a magia
Do despertar
Desse algo
que se sabia
Se sentia
Se intuía
E ainda
não tinha o seu tempo
Para chegar
a florescer
Devagar
A nos
preencher
Desse algo
singular
Essa terna
vontade
Que matura
com a idade
De entregar
Alegria
e saudade
E fazer
assim verdade
Esse sonho
mais concreto
Esse algo
de dialeto
Entre o
pensar
E o
sentir
O querer
E o
chegar
A nascer
De novo
Em cada
passo
Desse caminho
Tão profundo
E comezinho
Que nos
foi dado a trilhar
E nesse
algo que se avizinha
E não
cessa de nos bem chamar
A dar
A entregar
O ser
que nos é dado
Assim a
saber partilhar
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