E quando
a dor do sentimento
Se faz
qual aperto por dentro
E nesse
abraço inesperado
Que nos
toma
nos
levando por todo o lado
Até se
encontrar esse tempo
Esse momento
e lugar…
No que
o mais íntimo alento
Cresce e
renasce por dentro
E volta
a se saber expressar
Em frase
desse poema ainda incerto
Nesse livro
aberto em campo aberto
Nessa folha
tão bem amada
Qual floco de neve
nessa
madrugada sonhada
Toda
ela alva e assim sendo pintada
Das cores
garridas que descrevias
Enquanto
ainda a bem sonhavas
E levavas
a luz do meio-dia
Aonde ainda
crias
que se
não estava
A se sentir
A se ver
chegar
A se deixar levar
Pela brisa
desse teu alento
Pelo vento
a se agitar
Por dentro
do pensamento
Sentimento
simples
que nos
faz deixar
Levar até
aonde seja
Essa chama
que flameja
ali
onde possa pegar
Esse algo
de fundamento
Sentido
do sentimento
Que se
bem pode abraçar
Nesse encanto
que nos eleva
Nessa subtil
leveza que nos cega
Para com
o peito chegar a cantar
Nesse tom
tão suave e lento
Que palpita
e lateja por dentro
Que
apenas se ergue no momento
No que
em verdade estamos a amar
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