Nesses lugares
onde
encontramos
O que e
quem
Procuramos
Nesses momentos
esquecidos
Nos que
parecemos
mais
unidos
Nesses tempos
nos que
o calor
É bem
humano
Nesse algo
que se
anima
Que se
esquece
Quando se
ilumina
Parece que
se desvanece
que se
traz na simples sina
De se
crer
Sem saber
Quando
mergulhar
O ser
Qual espada
forjada
Nessa mesma
água
Assim qual
no fogo
escondido
Ali onde
é nascido
E nesse
vapor
tão
íntimo
vertido
Entre verão
e estio
Primavera
florida
Em ocasos
de outono
Esquecida
Até se
deixar pintar
E levar
Qual folha
ao vento
Dançando
no seu
elemento
Corada
Assim deixada
Para voltar
A vogar
Entre margens
Recém-pintadas
Nesse rio
Esquecido
Que sempre
leva
ao
amplo mar
E nesse
momento
Tão vivo
Que nos
liga à nascente
Desse tão
simples presente
Esse que
agora
Sem mais
demora
Poderemos
chegar a prezar
E depois…
Ou ainda
antes
Quais seres
infantes
Ora sentir
Ora já
ver seguir
O que dentro
se levava
Quais diamantes
Transparecidos
Duros
Momentos
vividos
Pela mesma
luz
a nos
saber
iluminar
Essa luz
no olhar
E qual
a gota
mais
discreta
Nessa linha
secreta
Que se
fez assim desenhar
E nessa
ode de investida
Nessa odisseia
de vida
Se atreve
ainda a pintar
A abobada
celeste inteira
Das cores
dessa vida
Verdadeira
Assim qual
tu poderás
Assim chegar
a imaginar
Ou ainda
agora
Nesta mesma
hora
Rir
Ou chorar
Dessa alegria
tamanha
De voltar
a encontrar…
O que
se procurava
No íntimo
apelo
Esse que
sempre
se leva
em segredo
E se
deixa assim
Ao se
plantar…
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