Rasgas
o betão
Fina flor
de amor
Cujo gérmen
está no coração
Alegria
e dor
Se vai
elevando
Palmo a
palmo
empurrando
Todo esse
entremeado
definido
Tudo o
que tens vivido
Para dar
luz e calor
Nesse algo
de amor
Esse momento
concreto
No que
se faz vida no deserto
Que tens
estado a atravessar
Esse recanto
– escondido e secreto
Onde se
tem juntado
sonhos
e lamentos
Que tanto
te tens esmerado
em resguardar
Essas melodias
escondidas
Essas fantasias
não vividas
Sonhos
e divagação
imaginação
sustida
à
espera de ser desperta
Por essa
chama
que
deixa a tua vida
Assim qual
porta aberta
Janela
trespassada
de par
em par
Pela luz
que tudo desperta
E que
reacende
De novo
o brilho no teu olhar…
Sem comentários:
Enviar um comentário