E crer
Acreditar
Nesse querer
Que te
faz voltar
A esse
lugar
Em ti
ainda sonhado
A esse
barco à vela
Nesse
teu íntimo varado
Esperando
esse encontro
Entre o
vento
Bem-amado
O mar
mais bem sonhado
A maré
que se eleva
E te
leva
Aonde és
chamado
E esse
brado
De esperança
Na
forma de ser
Assim qual
criança
Renascida
Nesse teu
dia
E nessa
noite
Velada
Pela mais
terna alvorada
Assim vivida
Na palma
da mão levada
Esse presente
que se anima
Quando o
fruto do futuro
Assim em
semente
de luz
e vida
Aparece
nesse jardim
qual
coisa plantada
Esperando
o chamar
Desse algo
húmido
Que aquece
o teu ar
Nesse momento
súbito
Lágrima
desterrada
Nessa terra
bem-amada
Assim qual
o amor
desse
mar
Dessa água
salgada
Que nos
fez inventar
A forma
mais humana
De crer
De amar
De se
encontrar
A morada
Onde nascia
esse dia
À luz
mais querida
O calor
mais terno
Nesse simples
lamento
Que se
fez alegoria
De coisa
mais viva
E se
faz encontrar
Entre linhas
De sentidos
De vida
Ainda por
se achar
Subtil eco
dos simples
Que dá
vida aos humildes
Vaso cheio
e plantado
Dessa flor
De amor
Semeado
Para bem
a ver nascer
Quando sendo
cuidado
Pelas mãos
do saber
Amar
Assim sendo
levado
E nessa
rua esquálida
Onde se
deixava
Uma e
mil vezes
Mais de
mil flores
Chegavam
Assim a
decorar
Avenidas
Mais simples
Vidas mais
vivas
A se
encontrar
E nesses
recantos
tão bem
achegados
As ruas
levavam
Para todos
os lados
Eram deixadas
Pela terra
marcada
Pelos passos
levados
Pelos tempos
sonhados
Até esses
outros lados
Assim ainda
queridos
Jamais esquecidos
Vilas e
aldeias
Tão cheias
Desses vizinhos
Familiares
Que se
encontram agora
Nesses seus
outros lugares
Ainda evocados
Nos cantares
de sonhos
Que ainda
plantamos
Voltar a
esse lugar
Deixado
Nessa imaginação
E no
coração
Sempre levado…
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