Nesse ímpeto
aceso
Nesse algo
que se liberta
Tendo estado
preso
Nesse sentimento
que se
expressa
Nesse pensamento
que se
deixa
Assim vogar
Entre o
coração
e a mente
Linha candente
A se
saber traçar
Sentidos
nas entrelinhas
Letras comezinhas
Para assim
jorrar
Desse peito
aberto
Qual água
pura
em
pleno deserto
A nos
embevecer devagar
E nessa
praia abandonada
Na que
nem essa onda
bem
amada
Deixa de
nos saber falar
Desses horizontes
afastados
Desses outros
fados
Que nos
é dado a nós cantar
Em poemas
e alegrias
Em mágoas
e melancolias
Em vagas
desse mar
de amar
elevadas
Pelo rumor
desse teu rubor
Também por
nós cantadas
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