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domingo, janeiro 31, 2021

Momentos de Magia

 




Nesse momento de magia

Nessa palavra luzidia

Que começa a seu tempo

Alegrando o momento

Ligando o que somos

O que trazemos dentro

A esse instante sedento

De se voltar a preencher

Com a alegria do sentimento

O abraço de bem querer

A essas letras discretas

Levadas

Pelas páginas lavadas

Das vidas desenhadas

Em telas esquecidas

Entre os dias que sorrias

E os que afinal plantavas

Sementes de alegria

Esperando chegar esse tempo

De se voltar a colher

Esse cantar ledo

Oculto no segredo

De se voltar a nascer

 

Em cada nova melodia

Em cada poema de alegria

Essa magia

Volta a acontecer

E vogamos além da melancolia

Para assim entregar esse dia

Que parecia se desvanecer

sábado, janeiro 30, 2021

Nas asas do vento... esse teu momento...

 


Ao se chegar

Perto dessa folha

Que paira no ar

Desse sonho a se encontrar

Que se pinta

De cores doiradas

Nesses ocasos

Que se fazem madrugadas

Que se entretece

Nesses fios

E se desvanece

Quando são cristalinos

Quais as palavras

Por dentro prezadas

E essas manhãs

mais claras

Nas que ainda voavas

Nas asas do vento

Nesse teu intimo alento

Que é da vida o sustento

Para se chegar a entregar

E pintar essas janelas abertas

Assim ao se bafejar

Com letras incertas

Que se deixam revelar

Nos momentos mais simples

Nos que nos encontramos

Nos olhares secretos

que ainda entre nós trocamos

Lugares de encontro

 


Se levantasse

Esse algo

que por dentro ainda passe

E se acendesse

Esse sentimento iluminado

Levado em mim a todo o lado

Evocado, vivo e bem-amado

Nesses lugares esquecidos

Nesses momentos tão vivos

Nos que o tempo deixa de correr

Passo a passo a renascer

E nesses lugares

Onde os mais simples

Se tornam pares

Nesse caminhar

Que nos leva

Aonde chega

Esse algo a nos chamar

Essa rotina de vida

Que se preenchia

Que nem se sentia

Qual brisa a nos tocar

Acariciando

 a face sempre serena

Qual simples pena

Nessa harmonia

a dançar

E essa folha

Pintada

Pelas cores do outono

Levada

Pela água

Que não pára

de segredar

 

E pelos lugares

Onde as flores

Se deixam

Assim crescer

Sem se plantar

 

Momentos silvestres

Aldeias e pedestres

seres a bem se achegar

 

Desse algo que nos destes

Geração após geração

A encontrar

 

Nesse rumor de amor

ao se estar mais perto

E se achegar

 

O ser

ao se encontrar

nesse seu viver

sem mais vagar

 

Sentido

Pleno

Nesse lugar sereno

Nesse tempo ameno

Aonde ainda havemos

de conseguir chegar

Homem e Mulher...

 



Nesse sentir que nos ilumina

Que vibra em cada momento

no que se imagina

Esse momento tão sonhado

Esse algo mais profundo

por dentro levado

 

Esse algo elevado

Sendo tão bem almejado

Que nos enleva

Nos toma e nos leva

A querer encontrar

 

Esse olhar verdadeiro

Esse ser humano inteiro

Esse calor tão amado

Esse estar bem a teu lado

 

E nesse lugar

Em nós plantado

Essa saudade

de se ter encontrado

 

O ser que caminha

O que se aninha

No peito levado

 

Esse algo que clama

E proclama

Que quer ser amado

 

Com cuidado

Com enlevo

Com encontrar

esse segredo

 

Em nós ainda plantado

Esse sentido mais vivo

Chamando a ser conhecido

Onde e quando assim se fizer

Esse ser mais amplo

De se ser Homem

Ou se ser Mulher…

Esse lugar

 




Nesse momento

No que vagamos por dentro

Encontrando o alento

Para nos abraçar


Nesse sentimento

Esse algo intenso

Que clama

Que berra por se expressar


E nesse abraço

Silenciado

No ser que passa ao nosso lado

Algo que se tem de dar


Essa humanidade contida

À espera de ser querida

Esse despedida tão suave

Onde a saudade não cabe


E nessa alegria

Essa louca fantasia

Ir e vogar

Partir e encontrar


Esse lugar mais bem sonhado

Onde todo os ser humano

se encontre bem lado a lado

sexta-feira, janeiro 29, 2021

A tua página em branco... esperando o teu canto...

 


Descobrir

Devagar

Essa essência em nós

A voltar

Essa impaciência

A se agitar

Esse mar de emoções

A se elevar

E levar aonde se puder encontrar

Esse eco que se esconde

Essa luz na tua fronte

A escorrer

A cintilar

Esse suor de se entregar

O que vai no ser

Devagar

Essa luzidia forma

De ser e estar

No silencio a vogar

Entre marés indiscretas

Entre ondas secretas

Entre os ventos

de eventos de encantar

 

E cantar essa melodia

Que ilumina

e da cor ao dia

pintar letras de fantasia

Nessa tela antes vazia

Dessa cor tão garrida

Que só tu

podes chegar

a ver nascer

Do teu ser, desse crer

Assim ao se mergulhar

 

Nesse oceano tão amplo

Nesse segredar num recanto

Versos ao luar

Nesse assim querer tanto

O voltar a se dar

Esse algo que se quer num canto

Num poema entre o entre-tanto

Nesse relance que viste

Sem te precatar

 

Esse sentimento

Que ouviste

Nessa harmonia no ar

 

Nesse tempo

Nesse lugar

Nesse sentido intenso

Nesse algo mais lento

Depois

Ao se saborear

 

Na página em branco

Sibilando

Areias do tempo

Se entregando

 

Nessa praia vazia

Nesse teu dia

A melodia que se foi escutando

E nessas palavras sussurradas

Assim em ti sendo plantadas

Para germinar

 

Em qualquer momento

Em qualquer lugar

No que te dispões

à tua vida entregar

 

Para que toda essa

 formosura

Essa candura

Essa leveza

Essa intima certeza

Venham ao de cima

Nessa estranha rima

E voltem a te encontrar

 

E nessa abraço de silêncio

Que se faz tão intenso

Voltar a murmurar

 

Ou assim dizer devagar

Ao deixar-se levar

 

Nessa maré sem fim

Esse algo dentro de mim

Em ti a se espelhar

 

Bafejado

Por esse alento

Intimo sustento

Que me tenhas dado

Ao to segredar…

Partilhar

 




Nesse pensar modesto

Nesse ser livre e lesto

Nesse algo de concreto

Cual semente que germina

Entre o cimento deste dia

E nessa flor luzidia

Traz em sí a magia

Do despertar

Desse algo que se sabia

Se sentia

Se intuía

E ainda não tinha o seu tempo

Para chegar a florescer

Devagar

A nos preencher

Desse algo singular

Essa terna vontade

Que matura com a idade

De entregar

Alegria e saudade

E fazer assim verdade

Esse sonho mais concreto

Esse algo de dialeto

Entre o pensar

E o sentir

O querer

E o chegar

A nascer

De novo

Em cada passo

Desse caminho

Tão profundo

E comezinho

Que nos foi dado a trilhar

E nesse algo que se avizinha

E não cessa de nos bem chamar

 

A dar

A entregar

O ser que nos é dado

Assim a saber partilhar

quinta-feira, janeiro 28, 2021

Luz nesse teu calor...

 




E vogar nesse sentido renascido

Que é ainda em nós sopro vivo

 

Desse momento distante

Desse vento inquietante

Que se aviva em nós

sem cessar

 

Nesse algo mais puro

Mais transparente

Que nesse ser

que parece

se desvanece

entre a gente

 

E se se vê ao se achegar

Para nos bem abraçar

 

Na luz desse calor

De amor que irradia

 

Na promessa

que alvoreça

esse novo dia…

Sentido sentimento - humano alento

 


Essa alegre melodia

Que se espalha

e se estende entre o dia

 

Que se ilumina por ti adentro

Que dá sentido ao sentimento

 

E se faz alegria renascida

Nessa palavra

na tua vida

 

Assim qual nesse lago

Pleno e bem preenchido

De tudo que tenhas vivido

 

Espelhada superfície

Que sendo soprada

Pelo alento mais intenso

Pela suavidade delicada

 

Pelo mais profundo sentimento

Que vaga por ti adentro

onda desse mar de amar

 

Que se eleva

E que troveja

Ali onde se esteja

E se deixa

Na praia extensa

Descansar

 

Até assim segredar

Palavras livres

Assim levadas

Pelos teus sentidos

Nas tuas obras marcadas

Nesses momentos vividos

Assim a se deixar levar

 

Nessas areias

Que a seu tempo

se entretecem sem cessar

 

Vaga após vaga

Nessa tua maré

Nessa maresia

embevecida

Em tudo o que se vê

 

Algo se elevando

Suavidade

mais fino pranto

do que tanto se crê

 

Nesse dar e renascer

E querer se achegar

 

A esse ser outro

 humano ser

que encontramos

ao nos entregar

Calor do novo dia

 



Nesses lugares desconhecidos

Nos que nos encontramos

Mais além dos sentidos

 

Desses sentimentos

que levamos

Por dentro

ainda estando

Quais adormecidos

 

Sementes que fomos plantando

Quando entre os entre-tantos

Nos deixamos assim… comovidos

 

E nesses luzeiros

Que na noite

se deixam entrever

 

Luzes de momentos verdadeiros

Que se não podem esquecer

 

E nesse alimento distante

Nesse algo constante

Voltar a entrever

 

Esse amor renascido

Esse sentimento vivo

 

Que nos entrega a bem querer

Sentimentos

 


Sentimentos

Ondas do mar de amar

Pensamentos

Eventos nesse vento

Sempre a ir e voltar

 

E nessa devoção varada

No porto 

aonde se aguardava

Assim qual a barca

 

De vela presa

Sem leme

Ainda por despertar

 

A brisa suave que a mexa

Assim a ponha a balançar

 

Nessa melodia garrida

Que se pinta em cada dia

Tela vazia

a se preencher sem cessar

Nesse algo que se anuncia

No reflexo das águas

que nos diziam

Cantos segredados

Na areia deixados

Pisadas que abandonamos

Sem olhar para atrás

 

Onduladas linhas

Comezinhas

Que na distância

parecem levar

 

As melodias mais escondidas

Recônditas se acendidas

Flores lustrosas

Paisagens formosas

Pétalas delicadas

Suaves e trespassadas

Por essa luz criativa

Que acende o calor do teu dia

E nos dá esse algo que nos anima

 

Nos orienta

E nos alucina

 

Para sair da rotina

E se elevar

Esse cantar silenciado

 

Esse barco varado

Esse rumor de trovão

 

Ainda por ser ouvido

Depois do lampejo mais querido

Que te é dado a abraçar

 

Esse que levas no peito escondido

E que se lança no brio

De assim o saberes voltar a cantar